Out 2024
27
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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porRicardo Frizera

Orlando Caliman | Na essência, os encontros globais Horasis buscam inspirar e construir pontes para o futuro. Para isso, contam com participações de organizações internacionais, de lideranças empresariais, governamentais e da sociedade civil.

Engajados sempre numa perspectiva global de visões, enfrentamento de desafios, e soluções que possam contribuir para um futuro sustentável do planeta terra, tais lideranças abordam sistematicamente temas como inovação e tecnologia, macroeconomia, geopolítica, mudanças climáticas e desenvolvimento sustentável. Temas bem apropriados para o momento.

Por que no Espírito Santo? Naturalmente a escolha do Espírito Santo pressupõe de antemão a escolha do Brasil, hoje, sem dúvida, um player de grande peso em questões como produção de energia limpa, suprimento global de alimentos, bioeconomia, dentre outras. Em síntese, estamos falando de produção sustentável ambiental e socialmente. E nessa perspectiva, o mundo olha para o Brasil.

A escolha do Espírito Santo, que se dá nesse contexto mais amplo, além do que pode significar o potencial de simbolismo de dimensão global, premia internamente um histórico de esforço planejado e coletivo de construção de futuro, levado a efeito nos últimos 20 anos.

Refiro-me aqui ao que se construiu em termos de projeção nacional e internacional do Estado, reforçando assim seu posicionamento territorial estratégico, especialmente como plataforma de conexões. Condição que o coloca em evidência nas projeções de suas potencialidades econômicas para além de seu território. Adiciona-se ainda a incorporação de práticas e cultura ESG – sustentabilidade ambiental, social e governança – em processos produtivos e na gestão pública.

Conta, para tanto, também com um saudável e eficiente ambiente de negócios, pautado pelo diálogo público-privado e busca constante do aprendizado coletivo.

Vejo o evento Horasis Global Meeting como uma investida estratégica do que poderíamos classificar como “diplomacia” econômica ativa, objetivando ampliar os espaços de influência e abrangência do Espírito Santo: Um Espírito Santo mais global, numa perspectiva de se transformar em plataforma também global.

*Orlando Caliman é economista, ex-secretário de Estado do Espírito Santo e diretor econômico da Futura Inteligência

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As informações/opiniões aqui escritas são de cunho pessoal e não necessariamente refletem os posicionamentos do Folha Vitória

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