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A Suzano, maior produtora mundial de celulose e referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do eucalipto, registrou uma geração de caixa recorde no terceiro trimestre (3T24): R$ 4,4 bilhões – valor 132% maior em relação ao mesmo período do ano passado. A receita líquida alcançou o melhor dado trimestral desde 2022, segundo a companhia, totalizando R$ 12,3 bilhões.
Os fortes resultados do período se devem principalmente ao maior volume de vendas e do preço líquido médio mais alto dos produtos exportados, com contribuição favorável do câmbio. No período, as vendas de celulose somaram 2,6 milhões de toneladas, expansão de 6% em relação ao terceiro trimestre de 2023. As vendas de papéis totalizaram 360 mil toneladas, uma alta de 9% em relação ao mesmo período do ano anterior.
“Registramos avanços significativos no terceiro trimestre em diversas áreas estratégicas. Nossos volumes de vendas foram fortes, o nível de endividamento continua a melhorar e seguimos com nosso avanço internacional com as aquisições nos Estados Unidos e na Áustria. A evolução deste trimestre reforça a convicção de que a companhia, que neste ano completa 100 anos, está muito bem preparada para o futuro”, enfatizou o presidente da Suzano, Beto Abreu.
Segundo a empresa, o desempenho do trimestre também já começa a refletir os primeiros impactos positivos provenientes do início de operação da fábrica construída em Ribas do Rio Pardo, no Mato Grosso do Sul, ocorrido em julho deste ano. A nova fábrica encerrou o trimestre com 80% da curva de aprendizado, acima da expectativa inicial de 71%.
Ainda no trimestre, a empresa concluiu a aquisição de participação acionária de 15% da companhia austríaca Lenzing por 230 milhões de euros e de ativos florestais no valor de R$ 2,1 bilhões. Na última semana, também finalizou a compra de duas fábricas da Pactiv Evergreen nos Estados Unidos, por 110 milhões de dólares.
A Suzano chegou ao Espírito Santo entre 2018 e 2019, quando realizou uma fusão com a Fibria – resultado da junção da Aracruz Celulose com a Votorantim. Desde então, realizou investimentos importantes – e bilionários – no estado.
Em 2021, a empresa inaugurou sua fábrica de papel tissue (que inclui papel toalha, lenço umedecido e papel higiênico) em Cachoeiro de Itapemirim. A unidade, que possui capacidade para produzir 30 mil toneladas de papéis higiênicos por ano, demandou investimentos de R$ 130 milhões.
Em outubro de 2023, a Suzano anunciou investimentos que ultrapassam os R$ 1,17 bilhão em Aracruz, sendo R$ 650 milhões para a construção de uma outra fábrica de papel tissue e R$ 520 milhões na modernização de uma caldeira no complexo de Aracruz. Os projetos devem ser concluídos em 2026.
Neste ano, a previsão, segundo a companhia, é fechar o ano com R$ 14,6 bilhões em investimentos em todo o país.
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