Após dois anos de ‘ressaca’, o mercado de vinhos no Brasil volta a apresentar tendência de crescimento. A Wine – empresa capixaba que tem o maior clube de assinatura de vinhos do mundo – já vinha na contramão deste mercado e segue crescendo: de julho a setembro deste ano, a companhia cresceu 6,7% em relação ao realizado no mesmo período de 2023, e já fatura R$ 576,5 milhões no acumulado de 2024. A empresa também registrou um aumento da base de assinantes do clube de vinhos, que chegou a 445 mil, e atingiu breakeven no México.
No acumulado dos nove primeiros meses deste ano, a empresa já registra R$ 576,5 milhões em receita líquida. Só no terceiro trimestre – de agosto a setembro deste ano – o faturamento foi de R$ 215,1 milhões, crescimento de 6,7% em relação ao realizado no mesmo período de 2023.
Entre as verticais de negócio da Wine, três contribuíram para o crescimento da receita nos últimos meses: o aumento de assinantes do clube de vinhos; a expansão do segmento Business Offline, ampliando a presença nas gôndolas de parceiros; e a operação da empresa no México.
O Clube Wine – o maior clube de vinhos do mundo – chegou a 445 mil assinantes. Nos últimos 12 meses, a companhia registrou uma adição líquida de 48 mil novas assinaturas no Clube Wine, o que representa um crescimento de receita líquida de 10,6% no período.
“Nosso resultado do terceiro trimestre reafirma a assertividade da nossa estratégia de atuar em múltiplos canais, atendendo tanto B2B quanto B2C – o que faz com que estejamos crescendo no Clube de Assinatura, Business Offline (B2B) e nos negócios no México. Como a maioria das empresas, também enfrentamos desafios com o aumento das despesas de frete devido ao repasse de custo dos transportadores em decorrência da inflação dos combustíveis, além do aumento dos descontos comerciais atacadistas, justificado pelo crescimento do segmento business offline acima dos 10%”, pontuou a administração da empresa na divulgação dos resultados.
Os resultados animadores também se estendem às operações da Wine no México. No terceiro trimestre deste ano, o crescimento da receita no país foi mais que o dobro do realizado no mesmo período do ano passado, chegando a R$ 5,4 milhões. Com o resultado, a companhia atingiu breakeven (significa “ponto de equilíbrio” – e acontece quando os ganhos de uma empresa se igualam com os custos), reforçando o potencial de crescimento e de rentabilidade desta operação.
Apesar dos números positivos, os resultados do terceiro trimestre foram impactados negativamente por fatores tributários e financeiros. Segundo a companhia, os números foram pressionados por maiores despesas com vendas e de frete decorrentes da inflação de combustíveis, além de despesas com arrendamento no México.
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