Jan 2025
3
Ricardo Frizera
MUNDO BUSINESS

porRicardo Frizera

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Importações de aeronaves somam R$ 9 bilhões no ano

Entre janeiro e novembro de 2024, o Espírito Santo importou cerca de US$ 1,55 bilhão em aeronaves, entre aviões e helicópteros, segundo dados do sistema COMEXSTAT do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O estado ficou à frente de estados como Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Rio de Janeiro, consolidando-se como a principal porta de entrada do Brasil para esse tipo de mercadoria.

O estado, hoje, é a porta de entrada de cerca de 90% dos aviões e helicópteros importados no país, de acordo com Sidemar Acosta, presidente do Sindicato do Comércio de Exportação e Importação do Espírito Santo (Sindiex).

“O Espírito Santo vem se preparando para se tornar um grande hub na costa brasileira. Nós somos privilegiados com um ambiente muito bom de negócio e infraestrutura para garantir o futuro. Nós, hoje, somos líderes em importação de aeronaves executivas. Para 2025, mesmo numa condição de um dólar ainda mais pressionado, devemos continuar com essa liderança. Eu vejo como uma ótima oportunidade o que o estado está fazendo e fortalecendo o comércio nacional de um modo geral”, afirma Acosta.

Segundo o advogado Rodolpho Pandolfi, sócio da APD Advogados, escritório especializado em importações de aeronaves, o estado oferece incentivos, como redução no ICMS para operações de importação, além de processos aduaneiros otimizados, o que tem atraído empresas do setor.

“O Espírito Santo está localizado em uma posição geográfica favorável para recebimento dessas aeronaves, provendo uma otimização nos custos que envolvem o traslado de importação. Além disso, o preparo da estrutura aeroportuária e aduaneira é um ponto que chama atenção, com muitas das aeronaves chegando a serem liberadas no mesmo dia. Ainda temos os incentivos fiscais, o que torna as operações menos custosas e ainda atrai uma receita de ICMS para o Espírito Santo, sem contar em todo movimento dos serviços acessórios”, explica Rodolpho.

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