Economia

Consumidor ficou em média 10,4 horas sem energia em 2023, mostra Aneel

Em 2022, o brasileiro ficou 11,2 horas sem energia, com 5,47 cortes de fornecimento, em média, para cada um

Redação Folha Vitória

Foto: Agência Brasil

Apesar de grandes apagões provocados por tempestades no ano passado, como em São Paulo e no Rio Grande do Sul, o brasileiro ficou, em média, menos tempo sem energia em 2023.

Segundo levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o consumidor ficou 10,4 horas sem eletricidade no ano passado, com cinco cortes de fornecimento no ano.

O levantamento representa dado médio, tempo e número de eventos de interrupções divididos pelo total de consumidores. Em 2022, o brasileiro ficou 11,2 horas sem energia, com 5,47 cortes de fornecimento, em média, para cada um.

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Segundo a agência, houve melhora na qualidade de prestação do serviço entre 2022 e 2023, com redução no tempo médio e na frequência das quedas de energia.

Mesmo com a redução do tempo sem eletricidade, as distribuidoras com níveis altos de interrupção de energia pagaram mais compensações à Aneel no ano passado. Em 2023, as concessionárias pagaram R$ 1,08 bilhão à agência reguladora, contra R$ 765 milhões em 2022.

As compensações são pagas por meio de descontos na conta da luz. Segundo a Aneel, o aumento é consequência do aperfeiçoamento das regras de compensação para destinar mais valores a consumidores com “piores níveis de continuidade”.

A Aneel também divulgou o ranking de avaliação de grandes distribuidoras de energia. As companhias são avaliadas com base no tempo médio em que cada unidade consumidora ficou sem energia e no número médio de interrupções ocorridas. Cada empresa tem uma meta estabelecida pela agência reguladora, que avalia se os critérios foram cumpridos.

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Somente as distribuidoras com mais de 400 mil consumidores foram avaliadas. Em 2023, a companhia mais bem avaliada foi a CPFL Santa Cruz, que atua no interior de São Paulo. A concessionária com pior avaliação foi a Equatorial Goiás.

Confira o ranking da Aneel, da melhor para a pior classificação. Em alguns casos, houve empate:

• 1: CPFL Santa Cruz;
• 2: Equatorial Pará;
• 3: Cosern;
• 3: Energisa Sul-Sudeste;
• 5: Energisa Tocantins;
• 5: EDP Espírito Santo;
• 5: Energisa Paraíba;
• 8: Energisa Minas Rio;
• 9: CPFL Piratininga;
• 9: RGE;
• 11: Energisa Mato Grosso;
• 12: EDP SP;
• 13: CPFL Paulista;
• 13: Energisa Mato Grosso do Sul;
• 15: Energisa Sergipe;
• 15: Coelba;
• 17: Light;
• 18: Celpe;
• 18: Elektro;
• 18: Enel CE;
• 21: Enel SP;
• 21: Enel RJ;
• 21: Equatorial MA;
• 24: Celesc;
• 25: Copel;
• 27: Neoenergia Brasília;
• 28: CEEE Equatorial;
• 29: Equatorial Goiás.

Fonte: Agência Brasil