Economia

Lula compara privatização da Eletrobras a crime de lesa-pátria

Lula ressaltou os recentes investimentos no setor cultural e disse que a ministra Margareth Menezes (Cultura) não tem direito de reclamar "de qualquer corte"

Estadão Conteúdo

Foto: Paulo Pinto/Agência Brasil

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, comparou na noite desta quarta-feira, 19, a privatização da Eletrobras a um crime de lesa-pátria. A declaração do presidente foi feita em uma cerimônia de homenagem ao Dia do Cinema Brasileiro na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro.

"Quantas vezes tentaram acabar com a Petrobras? Quantas vezes tentaram negar que a gente não tinha direito a petróleo? Privatizaram a Eletrobras. Fizeram uma política de lesa pátria. Privatizaram a Vale, quiseram privatizar o BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica", afirmou o presidente.

Lula ressaltou os recentes investimentos no setor cultural e disse que a ministra Margareth Menezes (Cultura) não tem direito de reclamar "de qualquer corte".

"Nunca antes na história do País os companheiros ligados a indústria da Cultura ouviram tantas noticias boas", afirmou Lula, em tom de brincadeira: "Ela (ministra da Cultura) não tem direito de reclamar de qualquer corte."

Lula afirmou ainda que não vai se aposentar. E acrescentou: "No governo do presidente Lula não faltará disposição para que a Cultura se transforme em indústria. Eu sou o presidente que mais investiu em educação, ciência e tecnologia e institutos federais. No governo meu e da Dilma, 99% das coisas culturais foram aprovadas no nosso governo. Quando nós saímos, foi como se tivesse passado uma praga de gafanhotos."

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