Economia

Taxa de desemprego no ES cai de 9,2% para 8%, aponta IBGE

O Espírito Santo apareceu entre os 22 estados brasileiros que apresentaram queda na taxa de desemprego, em comparação ao primeiro trimestre deste ano

Isabella Arruda

Redação Folha Vitória
Foto: Agência Brasil

Em avaliação trimestral realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta sexta-feira (12), o Espírito Santo apareceu entre os 22 estados brasileiros que apresentaram queda na taxa de desemprego, em comparação ao primeiro trimestre deste ano. O percentual saiu de 9,2% para 8%, segundo dados apresentados pelo órgão.

Foto: Divulgação IBGE

Ainda segundo o IBGE, o estado do Tocantins registrou o maior recuo do 1º para o 2º trimestre: menos 3,8 pontos percentuais, seguido por Pernambuco (3,5 pontos). Alagoas, Pará, Piauí e Acre também se destacaram, com quedas de cerca de 3 pontos percentuais nos quatro estados. Apesar da redução em 22 unidades federativas, cinco estados registraram estabilidade.

A taxa de desocupação refletiu a redução do índice nacional de 11,1% para 9,3% no período. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral. Já no confronto anual, contra o 2º trimestre de 2021, todas as 27 unidades federativas tiveram queda significativa da taxa de desocupação.

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A PNAD Contínua Trimestral demonstrou ainda que, no 2º trimestre de 2022, 73,3% dos empregados do setor privado tiveram a carteira assinada, com destaque para Santa Catarina (87,4%), São Paulo (81,0%) e Paraná (80,9%). Na parte de baixo do ranking ficaram o Piauí (46,6%), o Maranhão (47,8%) e o Pará (51,0%).

Confira lista de desemprego por Estado:

Bahia: 15,5%
Pernambuco: 13,6%
Sergipe: 12,7%
Rio de Janeiro: 12,6%
Paraíba: 12,2%
Rio Grande do Norte: 12%
Acre: 11,9%
Distrito Federal: 11,5%
Amapá: 11,4%
Alagoas: 11,1%
Maranhão: 10,8%
Ceará: 10,4%
Amazonas: 10,4%
Piauí: 9,4%
São Paulo: 9,2%
Pará: 9,1%
Espírito Santo: 8%
Minas Gerais: 7,2%
Goiás: 6,8%
Rio Grande do Sul: 6,3%
Roraima: 6,2%
Paraná: 6,1%
Rondônia: 5,8%
Tocantins: 5,5%
Mato Grosso do Sul: 5,2%
Mato Grosso: 4,4%
Santa Catarina: 3,9%

Rendimento cai em três regiões na comparação anual

No 2º trimestre deste ano, o rendimento médio mensal recebido pelos trabalhadores foi estimado em R$ 2.652, demonstrando estabilidade na comparação com o 1º trimestre de 2022 (R$ 2.625). Entretanto, esse valor é 5,1% menor do que o recebido no 2º trimestre de 2021 (R$ 2.794). 

Comparando com o trimestre anterior, segundo o IBGE, todas as regiões apresentaram estabilidade. Já no confronto anual, Nordeste, Sul e Sudeste tiveram queda.

Desocupação feminina e entre pessoas pretas e pardas continua acima da média nacional

A PNAD Contínua Trimestral mostra ainda que, enquanto as taxas de desocupação das pessoas brancas (7,3%) e de homens (7,5%) ficaram abaixo da média nacional (9,3%), as das mulheres (11,6%) e de pessoas pretas (11,3%) e pardas (10,8%) continuaram mais altas no 2º trimestre deste ano.

No recorte por idade, a taxa de desocupação de jovens de 18 a 24 anos recuou. Era 22,8% no 1º trimestre e foi para 19,3% no 2º trimestre.