Economia

Restrição do uso da água: consumo da indústria no ES é 3,8%, diz Findes

O dado é da Agência Nacional de Águas (ANA) e está abaixo da média nacional, já que, no Brasil, o setor representará 10,8% do consumo em 2024

Carol Poleze

Redação Folha Vitória
Foto: jarmoluk/Pixabay

Após o governo do Espírito Santo decretar medidas de restrição do uso de água em território capixaba, por conta do período de secas, a Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) emitiu um posicionamento ressaltando que o setor utiliza 3,8% do volume de água no Estado.

O dado é da Agência Nacional de Águas (ANA) e está abaixo da média nacional, já que, no Brasil, o setor representará 10,8% do consumo em 2024

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No comunicado divulgado, assinado pelo presidente da Findes, Paulo Baraona, a Federação afirma que "entende a gravidade da questão hídrica no Estado" e que "os números refletem o compromisso das indústrias locais e nacionais com o uso eficiente da água, reforçando a relevância do tema em suas estratégias". 

Além disso, a Federação informa que tanto as micros quanto as grandes empresas do setor já adotam práticas voltadas à economia e ao reúso da água.

"Segmentos como construção, celulose e papel, mineração, siderurgia, confecções, rochas ornamentais, transformação e alimentos vêm implementando políticas sustentáveis para a redução do consumo e uso de fontes alternativas de água, como a dessalinização, captação em poços tubulares, dentre outras", diz a nota.

O estado de alerta por conta da escassez hídrica no Estado prevê que a prioridade do uso da água seja para o consumo humano e de animais. 

Também determina redução do volume diário em: 20% para a agricultura, 25% para as indústrias e agroindústrias e 35% para outros usos.

"A Findes segue incentivando a adoção de práticas sustentáveis e tecnologias voltadas para a gestão eficiente dos recursos naturais, contribuindo para reduzir custos e reforçando o compromisso do setor com o meio ambiente. E, afirma que continuará monitorando e mantendo diálogo constante com o governo do Estado e com os industriais capixabas sobre o tema", informa o comunicado.