Grafitusa: empresa centenária que sabe acompanhar as transformações de cada época
A empresa faz parte da história da indústria capixaba e tem uma forte relação com o Espírito Santo, atuando sempre para contribuir com seu desenvolvimento
A história da Grafitusa começou em 1912, quando o pintor italiano Tullio Samorini chegou ao Espírito Santo para atuar na pintura de monumentos de Vitória. Após desenvolver um problema de saúde, ele iniciou o trabalho com as artes gráficas, fundando em 1920 a Tipografia Samorini, a primeira da cidade, que se tornaria mais tarde a Grafitusa.
A Grafitusa foi pioneira no uso de máquinas offset no Brasil. Também foi a primeira do Espírito Santo a entrar no mercado digital, a adquirir uma impressora frente x verso e a conquistar o selo de certificação FSC®, que garante que os produtos oferecidos são ambientalmente corretos.
Em 2015, a Grafitusa ainda passou a assinar como editora, podendo conceber projetos editoriais desde a elaboração do conteúdo até a sua distribuição final. E, em 2017, a empresa iniciou suas atividades no mercado on-line.
“Não há fórmula melhor do que o trabalho duro para obter reconhecimento. Nossa empresa atua há um século no mercado capixaba, foi a primeira gráfica do Espírito Santo e tem uma credibilidade consolidada pela qualidade das entregas que sempre realizou e pelas inovações que promoveu ao longo de sua história. A marca vai sendo consolidada na memória dos capixabas por ser parte do desenvolvimento do estado. São muitos anos contribuindo com produtos de excelência, gerando oportunidades, potencializando negócios e mantendo boa relação com clientes e fornecedores”, destaca a diretora comercial da Grafitusa, Cristhine Samorini.
O reconhecimento no prêmio Marcas Ícones coincide com o ano em que a empresa completa 100 anos de existência. “Cresci dentro desta indústria, aprendi sobre pessoas e negócios aqui, sempre compartilhando as experiências que moldaram a Grafitusa e a trouxeram ao patamar que ocupa hoje. Tenho o orgulho de representar, ao lado do meu irmão, a quarta geração à frente da empresa. Nada mais gratificante do que marcar uma data tão simbólica com o reconhecimento dos capixabas”, comemora Cristhine.
Para ela, qualidade e responsabilidade são os atributos necessários para uma empresa ser considerada ícone. Qualidade porque, em uma análise superficial, o que as pessoas procuram são soluções para suas necessidades, o equilíbrio na relação de custo-benefício. Por isso, investir em tecnologia, produzir com eficiência, apresentar um acabamento de alto padrão, desenvolver e ofertar novos produtos são questões primordiais para se manter competitivo no mercado. E responsabilidade porque o relacionamento com o cliente vai muito além do produto entregue. “A marca não constrói sua imagem a partir do atendimento, mas desde a escolha de insumos certificados ecologicamente, na eficácia dos processos produtivos, no cumprimento dos prazos, chegando ao pós-venda, garantindo que o cliente saia satisfeito. Isso se faz com envolvimento, cuidado, afeto. Lidamos com pessoas. É preciso promover uma experiência de compra completa.”
Com a pandemia, todo o planejamento de marketing da empresa precisou ser revisto. Considerando a importância de participar de projetos voltados ao propósito da empresa, principalmente pela mudança de comportamento dos clientes, os recursos foram alocados em mídias on-line, na divulgação do e-commerce e da nova frente de atuação da empresa: a área de comunicação visual.
“O momento tem sido desafiador para todo o setor industrial, sobretudo para quem não possuía uma presença forte no mercado digital. A Grafitusa foi uma das primeiras gráficas do Espírito Santo a investir em uma plataforma própria de e-commerce, o que nos permitiu expandir nossa base de clientes para fora do estado. Nossas redes sociais ofertam conteúdos de valor e nosso amplo portfólio de produtos sempre é encontrado por quem busca soluções na internet. É uma presença consolidada há anos, que hoje faz a diferença. Ainda assim, foi preciso revisar planejamentos, contratos e rever processos para eliminar qualquer desperdício existente”, afirma a diretora.
A Grafitusa é parte da história da indústria capixaba e tem uma relação muito forte com o Espírito Santo, atuando sempre para contribuir com seu desenvolvimento, seja por meio do associativismo empresarial, seja com ações diretas de solidariedade. Prova disso é que, durante a pandemia, a empresa se engajou no movimento Indústria do Bem e, ao lado de ArcelorMittal, Fibrasa, Plastin, LBRX, Geocontrol e Senai, produziu 150 mil protetores faciais para profissionais de saúde que atuavam na linha de frente de combate à Covid-19.
A questão ambiental, outro tema que vem ganhando mais atenção nos últimos anos, sempre foi uma preocupação da empresa, que possui o selo FSC de manejo florestal responsável. Aliás, toda a indústria brasileira de papel e celulose utiliza 100% de madeira proveniente de florestas plantadas para produção. Anualmente, o setor planta 500 novos hectares para sustentar toda a cadeia produtiva, comprovando seu cuidado com o meio ambiente.
“O ano de 2020 será lembrado pela recessão global causada pela pandemia, mas também tem acelerado algumas transformações que aguardavam anos na fila. A digitalização de alguns processos, em certa medida, representa um avanço que só foi possível pelas restrições impostas pela Covid-19. Costumo afirmar que a Grafitusa só permanece firme no mercado há 100 anos porque soube acompanhar as transformações de cada época. E a pandemia é sobre isto também: sai melhor aquele que se adapta mais rapidamente aos desafios que surgem”, ensina Cristhine.
Como a indústria tem recebido novos investimentos em diversos setores, é possível acreditar em uma forte retomada econômica no segundo semestre. São perspectivas animadoras para o fim do ano, para as quais a Grafitusa está preparada.