As eleições municipais de 2024 no Espírito Santo foram marcadas por disputas acirradas, demonstrando como cada voto pode ser decisivo. Em municípios como Laranja da Terra, Ibitirama e Santa Maria de Jetibá, a diferença entre os candidatos foi mínima, revelando a importância da participação do eleitor no processo democrático.
Em Laranja da Terra, a eleição foi decidida por apenas sete votos, com Joadir Lourenço (PSDB) recebendo 4.028 votos (49,43%), contra 4.021 (49,34%) de Florisvaldo Kester (MDB). Helder Perozini completou o quadro, com 100 votos (1,23%). Esse cenário ilustra como a mobilização da população pode influenciar no resultado das urnas.
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Em Ibitirama, a disputa também foi acirrada. Reginaldo (PSB) conquistou 2.960 votos (47,61%), enquanto Romildo Pité (PP) ficou com 2.903 (46,69%). Na sequência, Dr. Hugo (PL) obteve 354 votos (5,69%)
Santa Maria de Jetibá apresentou uma eleição igualmente intensa, onde Ronan Fisioterapeuta (PL) recebeu 9.074 votos (37,74%), superando Hans Dettmann (Republicanos), que obteve 9.011 votos (37,48%). A diferença de apenas 63 votos entre os dois candidatos mostra a fragilidade da liderança nas urnas. Joel Ponath (PSB) e Rogério Schereder (Podemos) também participaram da disputa, com 3.643 (15,15%) e 2.314 votos (9,62%), respectivamente.
Serra, o maior município em termos populacionais na região, registrou 27,13% de abstenções, o que representa 98.344 eleitores que não votaram. Além disso, houve 9.132 votos nulos (3,46%) e 10.270 votos em branco (3,89%). Esses números reforçam o desengajamento da população com o processo eleitoral, apesar de uma intensa campanha local.
É importante destacar que, caso os quase 100 mil eleitores da Serra que se abstiveram tivessem comparecido às urnas, o resultado da eleição poderia ter sido bem diferente. Com 98.344 eleitores não votando, o cenário eleitoral poderia ter favorecido uma definição já no primeiro turno.
Esses resultados destacam um aspecto fundamental do processo eleitoral: nas cidades com menos de 200 mil eleitores, a regra do segundo turno não se aplica. Assim, o candidato que obtiver a maioria simples dos votos é eleito diretamente, o que torna a participação popular ainda mais crucial. Cada voto conta e pode mudar o rumo da administração municipal.