A ciência milenar das plantas medicinais

Num pacato vilarejo no interior da China, uma menina curiosa encontra um velho médico que todos os dias saía para coletar ervas medicinais. Aquelas plantinhas aparentemente comuns na cesta do ancião continham muitas histórias mágicas sobre como curar doenças e salvar vidas. Isso atraiu profundamente a menina e a inspirou a estudar fitoterapia. Esse o enredo do livro A Menina que amava as Plantas, escrito pelo premiado escritor chinês, Xu Lu, em parceria com a ilustradora italiana, Alice Coppini.

O livro inspirador, e que encoraja as novas gerações a defenderem a ciência, o livre-pensamento e a pesquisa acadêmica, é uma história de ficção que remete à história da famosa cientista chinesa, Tu Youyou, a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Medicina, por extrair com sucesso a artemisinina das artemísias, para tratar a malária. Ela cresceu e se tornou pesquisadora da Academia de Medicina Tradicional Chinesa. Na Universidade Vila Velha, a reitora, Denise

Na Universidade Vila Velha (UVV), a reitora, Denise Endringer, tem a Fitoterapia presente em sua vida desde muito cedo. Quando criança já usava chá de cidreira, boldo, salsaparrilha, mate, flor de laranjeira e tantos outros. Hoje ela expande o conhecimento acerca das plantas medicinais em pesquisas na IES, e em suas redes sociais, como no Instagram.

A UVV desenvolve projetos de extensão, que contemplam a saúde do idoso, dentre eles: o Projeto Plantas Medicinais na Saúde do Idoso – que inclui a realização de oficinas educativas, palestras informativas, elaboração de materiais didáticos e incentivo à criação de hortas comunitárias de plantas medicinais. Essas atividades visam fornecer conhecimento embasado sobre as propriedades terapêuticas cientificamente comprovadas das plantas, promover o uso racional de chás e orientar sobre a identificação e o cultivo adequado das espécies medicinais mais comumente utilizadas.

Ciência Milenar

As plantas medicinais são recursos terapêuticos de uso milenar, e suas propriedades vêm sendo cada vez mais validadas pela ciência ao longo dos anos. Contudo, o uso inadequado dessas plantas, aliado à perpetuação de mitos, especialmente entre a população idosa em comunidades de baixa renda, representa um desafio significativo para a saúde pública. Ao final do projeto, espera-se capacitar os idosos a utilizarem esses recursos terapêuticos de maneira segura e eficaz, contribuindo para a promoção de sua saúde e bem-estar para uma melhor qualidade de vida e redução dos custos com saúde na comunidade.

A IES desenvolve os projetos extensionistas: Novo Projeto Atenção educativa em saúde do idoso: Interface Atividade fisíca e o propósito de vida de idosos pertencentes a uma comunidade do município de Vila Velha – Espírito Santo; Projeto Desbravando fronteiras: estímulo científico na busca por alimentos seguros e nutritivos; o Projeto Energias Verdes; o Projeto Open Mind e o Projeto todos podem ver células, os quais concorreram ao Prêmio Sinepe-ES em Ação 2024.

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