Thamiris Guidoni
Contagem regressiva para um dia emocionante! 🤩 Dois gigantes da gastronomia capixaba vão competir na final do reality Chef de Família no próximo sábado, dia 18 de novembro, na TV Vitória/ Record, às 14 horas, logo depois do Balanço Geral.
Aline Camargo e Raul Carvalho fizeram história na 6ª temporada do programa que está no coração dos capixabas.
Ela tem 46 anos, e é uma grande apaixonada pela cozinha tradicional. Sempre com o coração, a capixaba cozinhou com alma, dedicação, e se destacou ao longo do reality.
E é claro que eu não deixaria de conversar com ela sobre essa participação no Chef de Família, e as expectativas para a final. Confira:
Qual foi o momento mais memorável para você durante essa jornada no programa?
O momento mais gratificante foi ganhar a prova da semifinal como melhor prato. Por ser individual, só reafirmou que posso confiar nas minhas escolhas.
Qual foi o desafio mais difícil que você enfrentou no reality e como você superou?
Desde o início disse que a minha maior dificuldade seria trabalhar com pessoas que não conhecia. Não ser ouvida em alguns momentos era muito difícil, e deixar a opinião de lado aconteceu várias vezes. Eu superei mostrando que os jurados falavam a mesma coisa que eu, e no final, estava certa nas ponderações.
Há alguma criação específica que você fez ao longo do programa da qual você se orgulha particularmente?
Meus maiores orgulhos foram as minhas sobremesas. Consegui imprimir nos pratos, aquilo que eu imaginava de sabores.
Quais habilidades ou técnicas culinárias você aprimorou durante o programa?
Não deu pra aprimorar muito as técnicas durante o programa (risos). As provas eram muito rápidas e dinâmicas. Na verdade, até pulamos algumas técnicas para conseguir entregar a prova no tempo determinado.
Quais são suas maiores influências na culinária e como isso se reflete nas suas criações?
Eu gosto muito da cozinha confort food. Ela que eu gosto de praticar no meu dia a dia. Gosto muito de acompanhar chefs que fazem a cozinha tradicional italiana e árabe. Massa fresca, cozinha mediterrânea e cozinha árabe me encantam muito.
Como você equilibra a consistência em suas criações com a busca constante por inovação?
Eu prefiro a cozinha tradicional do que inovar muito nas preparações. Mudar algum sabor é mais a minha realidade, mas as bases da cozinha prefiro manter padronizada, afinal, por que mudar o que dá muito certo?
O que você planeja fazer com a visibilidade que o programa trouxe para a sua carreira?
Eu quero continuar me mostrando na gastronomia como chef, como professora, como pessoa incentivadora do potencial do outro. Gosto muito de ensinar e mostrar que o outro também pode fazer. Quero passar meu conhecimento para aqueles que querem aprender de forma simples para que garantam assim renda para suas famílias.
De que forma você acha que evoluiu como chef ao longo da competição?
Acho que a minha maior evolução foi interna. Com a competição passei a acreditar mais no meu potencial, na minha cozinha, nas minhas mãos. Mesmo sabendo que tinha condições de chegar na final, ainda duvidava que chegaria.
Mas quando cheguei nas provas finais, não me permiti errar mais.
Como você lidou com o feedback dos jurados, especialmente em situações críticas?
Algumas pontuações foram certeiras, outras, foram opiniões pessoais. Quando não fizemos o nosso melhor, sabíamos dos nossos erros, então não esperávamos ouvir algo diferente. Procurei manter os ouvidos leves para não atrapalhar o entendimento na hora do julgamento, mas comigo todas as ponderações foram acertadas.
Quais são suas maiores fontes de inspiração ao criar novos pratos?
Por gostar muito da cozinha tradicional, eu procuro sempre ver as pessoas mais velhas na cozinha. As nonas italianas, por exemplo, são artistas no que fazem. O modo que preparam as massas me encanta. Restaurantes e cozinhas onde tem tradição familiar geralmente são carregadas de informações que pra mim são mais interessantes do que muitos chefs novos que criam na cozinha contemporânea.
Como essa experiência impactou você pessoalmente e profissionalmente?
A experiência de estar em um reality, aparecer na TV é totalmente fora da caixinha! Foi um teste pra mim. Me expor, me permitir estar em um lugar que jamais estaria foi muito gratificante. Foi uma mistura de sentimentos! Conhecer pessoas e realidades diferentes da minha foi muito bom. Acredito que em um futuro próximo, profissionalmente, mudará sim a minha vida. Espero que venham muitos trabalhos!
A grande final do reality Chef de Família vai ao no próximo sábado, dia 18 de novembro, na TV Vitória/Record, com transmissão pelo Jornal Online Folha Vitória, depois do Balanço Geral, às 14 horas.