Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Perda de memória, como é amplamente estudado pelos cientistas e pesquisadores, é uma das consequências do envelhecimento, conceito também defendido pelo médico Ítalo Rachid.

Para evitar ou minimizar o impacto dessa situação, conforme os anos se passam, o médico famoso reforça que é possível praticar exercícios específicos ao longo da vida. Além disso, Ítalo esclarece que a perda de memória não está necessariamente ligada à doença de Alzheimer.

Segundo ele, conforme envelhecemos, vamos percebendo mudanças fisiológicas que podem causar falhas nas funções cerebrais que sempre consideramos garantidas. Isso acontece principalmente por conta da desaceleração dos processos mentais. Apesar de as mudanças cerebrais serem inevitáveis, os problemas de memória podem no mínimo serem atenuados com a realização de alguns exercícios.

À Coluna Pedro Permuy, o doutor (Cremesp 114612) separou sete dicas para combater a perda de memória. Veja: 

Meditar: a meditação geralmente envolve focalizar a atenção de uma forma calma e controlada. A meditação pode contribuir para retardar o envelhecimento do cerebral e elevar a capacidade de processar informações;

Jogar: jogos de cartas ou de tabuleiro podem ser formas divertidas de socializar ou de passar o tempo. Essas atividades também podem ser benéficas para o cérebro. Inclusive, estudos encontraram uma ligação entre jogos e uma diminuição do risco de comprometimento cognitivo em adultos mais velhos;

Praticar palavras-cruzadas: as palavras-cruzadas são uma atividade popular que pode estimular o cérebro. Um estudo observa que as palavras-cruzadas podem atrasar o início do declínio de processamento da memória em pessoas com demência pré-clínica;

Socializar: desfrutar da companhia de amigos pode ser uma atividade de lazer mentalmente envolvente e pode ajudar a preservar as funções cognitivas. Por exemplo, um estudo de 2019 descobriu que pessoas com contato social mais frequente tinham menos probabilidade de sofrer declínio do processamento cerebral;

Aprender novas habilidades: prática que envolve a trama neural de maneiras diferentes e pode ajudar a melhorar as funções cerebrais. Estudo com adultos mais velhos descobriu que aprender uma habilidade nova e exigente do ponto de vista cognitivo, como costurar ou fotografia, melhora as funções de memória;

Aprender um novo idioma: “bilinguismo” refere-se à capacidade de falar duas línguas. Uma revisão científica observa que o bilinguismo aumenta e fortalece a conectividade entre diferentes áreas do cérebro;

Ouvir música: um estudo de 2018 publicado na Brain Sciences descobriu que ouvir música que uma pessoa gosta envolve e conecta diferentes partes do cérebro. Os pesquisadores propõem que isso pode levar a melhorias na função cognitiva e no bem-estar geral.