Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Doença crônica que se dá quando o sistema imunológico começa a atacar o cérebro e a medula espinhal, a esclerose múltipla foi diagnosticada nas atrizes Ludmila Dayer e Guta Stresser nos últimos meses – antes, em Cláudia Rodrigues. 

Cláudia enfrenta sintomas severos da doença há duas décadas e, nas redes sociais, explicou que a cannabis tem lhe ajudado na melhora da qualidade do sono e na redução dos tremores, das náuseas e da ansiedade.

“A cannabis não cura a doença, nem a previne, mas é um importante aliado para melhorar a qualidade de vida do paciente com esclerose múltipla”, explica a médica e consultora técnica em Terapia Canabinoide, Carolina Nocetti. 

Ela explica que muitas outras doenças também podem ser tratadas a partir da planta de uso milenar que tem histórico de mortalidade zero.

Ela explica ainda que 60 milhões de pessoas sofrem de dor crônica no Brasil, um dos sintomas da esclerose, sendo essa condição uma das que temos evidências conclusivas sobre o uso de cannabis para fins medicinais. “Este e outros pacientes com diagnóstico de doenças prevalentes como a insônia e ansiedade poderiam ter acesso a uma terapia muito mais segura do que os tratamentos convencionais disponíveis. Hoje em dia há casos de pacientes com uma média de mil crises convulsivas por mês e que após utilizar o óleo rico em canabinoides, passaram a ter 2 ou 3 por mês”, termina.