Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Volta e meia um famoso se envolve em casos de pagamento de financiamento estudantil, como o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). A última que ganhou manchetes nessa tônica foi Jessilane Alves, que quitou a dívida após sair do reality em que estava, em meados do ano passado. 

Agora, a novidade é que algumas pessoas específicas podem ter algum tipo de redução no valor que devem pelo Fies, especificamente, como explicam advogados à Coluna Pedro Permuy, que não dorme no ponto. 

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Detalhadamente, médicos que trabalharam entre 2020 e 2021 no Sistema Único de Saúde (SUS) e enfrentaram diretamente a pandemia da Covid-19 podem ter abatimento no valor total da dívida. 

Danilo Henrique Almeida Machado, da Machado & Costa Advocacia, esclarece que a dívida em si não é um problema, já que faz parte do mecanismo utilizado pelo Fies.

“O Fies é um investimento, não uma bolsa. O estudante pega um adiantamento do governo e tem um prazo para pagar. Portanto, a dívida é perfeitamente normal. No entanto, como reconhecimento do trabalho numa situação excepcional como a da pandemia, estamos conseguindo abatimentos de mais de 20% da dívida de médicos que atuaram no SUS durante esses anos críticos”, explica o advogado.

Especializado em direito estudantil, o escritório da Machado & Costa conseguiu, só em 2022, o desconto de mais de R$ 6 milhões para profissionais de saúde que se enquadram nos requisitos. 

Com sede em Goiânia, o escritório atende médicos de todo o Brasil. 

“Em 2022 ganhamos uma ação judicial de um médico que reside em São Paulo, pois toda a ação tramita de forma remota na 4ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal”, observa Danilo. 

“Além disso, nesse caso em específico, além de um desconto de R$ 120 mil, correspondendo a 24% do total da dívida, conseguimos a suspensão da cobrança das parcelas”, conclui o especialista.