Na Europa, um dos maiores nomes da constelação familiar e terapia que compõe a técnica é o de uma brasileira: Ana Lisboa.
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A empresária é advogada por formação, mas decidiu abandonar a profissão quando se encantou pelo mundo das terapias alternativas e do empreendedorismo feminino.
Hoje, também no Brasil, é referência em gestão e liderança, principalmente, de mulheres. Só no Instagram, tem mais de 169 mil seguidores.
“Ganhei destaque de honra na Defensoria Pública quando prestei serviços para o departamento, mas me realizei quando percebi que podia ajudar outras mulheres a fazer o que eu fiz: transição de carreira”, destaca a também influenciadora.
Atualmente, Ana acumula mais de 12 mil mentoradas espalhadas por quase 20 países do globo – o que lhe fez ganhar, ainda por cima, algo em torno de R$ 9 milhões. “Sou a primeira pessoa a falar sobre constelações familiares em uma universidade na Europa. E tenho o único trabalho de mestrado sobre o tema também”, celebra.
Mas nem sempre Ana teve essa determinação toda “Sempre morei em cidade pequena, minha mentalidade estava condicionada a pensar pequeno, eu sentia dentro de mim que não pertencia àquele lugar e podia muito mais, mas eu também não sabia qual era esse lugar e se isso ele de fato existia. Quando resolvi fazer o mestrado em Portugal, foi um marco porque eu não tinha condições financeiras, parcelei em várias vezes, mas estava decidida a fazer dar certo”, lembra.
E continua: “Fui viajar pela primeira vez para fora (do País) completamente sozinha, morei lá alguns meses… Então ir para Portugal tem esse primeiro significado de fazer o movimento de sair da casa dos pais, simboliza crescimento, aprendizado, nova ambiência e possibilidades”.
“Em maio deste ano, levarei 40 empresárias de sucesso e reconhecimento nacional para uma viagem dentro do seu poder feminino”, adianta, terminando.
Essa atitude foi decisiva para, hoje em dia, a empresária ter conquistado tudo o que pode exibir para servir de exemplo, sobretudo, na web. “Houve uma expansão enorme a partir dessa viagem, onde notei que eu não precisava trabalhar só na minha cidade, fazer o que todo mundo fazia e viver a vida que as pessoas da minha cidade viviam. Havia um mundo muito maior do que eu imaginava, e agora eu tinha essa confirmação”, conclui.
