Foto: Carlos Antolini/Prefeitura de Vitória

O Cais do Hidroavião, em Santo Antônio, em Vitória

Em breve, o Cais do Hidroavião, em Santo Antônio, em Vitória, deve ganhar um novo fim.

Agora, a proposta é de que o espaço abrigue um complexo cultural que tenha, também, polo gastronômico e espaço de memória que eternize a importância da operação. 

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Só para se ter ideia, o empreendimento foi o 1ª do Espírito Santo a ter rota aeropostal direta entre Vitória, no Brasil, e Toulouse, na França. Também foi o primeiro aeroporto do Estado quando inaugurado, no fim dos anos 1930, como operou até 1948.  

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Em audiência pública na última quinta-feira (22), o vereador de Vitória Duda Brasil (União) reuniu população do bairro e entorno para debater sobre os possíveis usos do local. A ideia do parlamentar já era criar um ambiente para valorizar o entretenimento e história do cais. 

“Por parte da população, a vontade é de que o Cais do Hidroavião seja um espaço que conte a história do que foi ali, assim também como um espaço gastronômico, de atenção às pessoas que visitam a região, e cultural”, fala Duda à Coluna Pedro Permuy, que não é boba nem nada, em primeira mão.

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Segundo ele, “tornar o espaço de uso para fins de exploração econômica” é vontade mútua, inclusive, por parte da Prefeitura de Vitória (PMV) – para quem o espaço está cedido pela Superintendência do Patrimônio da União no Espírito Santo (SPU-ES). 

O QUE ACONTECE AGORA?

Com a positiva dos moradores sobre a ideia na última semana, Duda encaminhará possíveis propostas, oficialmente, à Secretaria de Desenvolvimento da Cidade e Habitação de Vitória (Sedec) e à Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória (CDTIV) nos próximos dias. 

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“O mais importante é dar um destino que contribua com a história, a economia, e, principalmente, com os anseios da população de Vitória ao cais”, reitera. 

O QUE DIZ A PREFEITURA

A este colunista, o Executivo da Capital diz que o “município dialoga com a SPU sobre melhoria nos termos de renovação do contrato de cessão do imóvel”. 

“A nova proposta visa ampliar as possibilidades de uso do imóvel com atividades que abrangem segmentos com ênfase sociocultural, econômico e sustentável”, diz trecho do posicionamento enviado pela PMV.

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“Atualmente, a CDTIV é responsável pelas concessões municipais, portanto, com a renovação de cessão estabelecida, a empresa pública dará andamento ao fomento do uso e ocupação daquele espaço”, termina.