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Na Casa da Barbie do Espírito Santo de Leyla Pretti: com a edição limitada da versão rainha Elizabeth II

Todas as mais de 300 Barbies que compõem o acervo de Leyla Abib Pretti têm número de série e certificado de garantia. As bonecas, que começaram a ser compradas há pouco mais de 24 anos pela empresária de Vitória, são mantidas em armários vedados, fora da caixa e limpas com pincéis macios e pano úmido. Algumas têm roupas que vão periodicamente para a lavanderia, mas o mais importante: a raridade é tanta que todas são, praticamente, únicas no real estado de conservação em que estão.

As bonecas que a artista plástica acumula são de edições raríssimas. “Desse modelo só foram feitos 999 no mundo todo. E uma está aqui”, fala, apontando para a Barbie modelada em homenagem ao estilista Karl Lagerfeld, da Chanel, com roupa assinada por ele mesmo.

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Edição de Karl Lagerfeld, que foi estilista da Chanel e Fendi, tem pedestal especial e é protegida: só têm outras 998 iguais no mundo todo

“Essa, da Fabergé, a bolsa dela é folheada a ouro”, diz sobre outra, dedicada à história de Peter Carl Fabergé e suas joias em forma de ovos, bastante famosos na Europa produzidos de 1885 a 1917, originalmente, para os czares da Rússia.

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A bolsa em formato de ovo Fabergé da Barbie de vestido azul é folheada a ouro

Entre dois cômodos da casa de Leyla, na Praia do Canto, em Vitória, as Barbies se dividem e são separadas por categoria: princesas, edições de estilistas famosos, as versões de atrizes icônicas, as étnicas e por aí vai. Elas são de plástico durável, silk stone (espécie de pedra) e porcelana. A maior parte da coleção já tem pedestal também.

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“Eu sempre gostei de boneca. Quando era mais nova, era difícil, não existia esse mundo de brinquedos de hoje, de tanta variedade de bonecas. Ainda assim, guardei minhas bonecas antigas”, lembra ela, que entre a coleção também tem outros itens de colecionador comprados em ateliê especializado de Londres, na Inglaterra.

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“A história com a Barbie, especificamente, começou quando fizeram a edição comemorativa dos 40 anos dela. Eu a vi na loja e me encantei. E aí começou. Todos começaram a incentivar minha coleção, amiga que viajava para fora voltava com alguma Barbie especial, os donos das lojas de Vitória me ligavam quando chegavam as linhas mais sofisticadas… A Casa dos Brinquedos, por exemplo, já sabia: as Barbies eram minhas (risos)”, relembra.

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A intimidade foi tanta que uma das bonecas (também da linha das raríssimas) de Leyla é superexclusiva: à época, só donos de lojas de brinquedos de determinada categoria ganharam a versão da Barbie como uma espécie de “troféu”, um presente da marca para os revendedores mais exclusivos. “A esposa do dono da loja falou: ‘Não tem como, ela é sua, Leyla”, fala.

Até pelo apelo estético que carrega na profissão – de artista plástica -, Leyla tem um apreço especial pelo visual da Barbie.

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O filme, que entra em cartaz no Brasil nesta quinta-feira (20), revisita o primor de cores que encanta a empresária do Espírito Santo no mundo das bonecas.

“O filme da Barbie revive memórias muito grandes. A Barbie está com 64 anos (de idade), mas está novinha!” – Leyla Pretti, empresária e artista plástica

Para Leyla, a coleção representa também uma dedicação à causa das bonecas. Hoje, ela tem praticamente todo o acervo catalogado digitalmente e sabe a história de cada uma delas de cabeça.

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“A Barbie tem muitas variações, desde as versões dos filmes, dos designs de moda, das princesas… É um mundo encantado. Na realidade, é um mundo de fantasia que você cria e a Barbie o representa. O closet delas aqui em casa é maior que o meu (risos)”, conta, gargalhando.

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“Hoje, nada me faria vender a coleção. Já me perguntaram, algumas das Barbies têm um valor agregado importante e robusto. Você vê ofertas na internet que são impressionantes. Mas eu não fiz a coleção para vender. Eu fiz para mim. Eu gosto de vê-las, admirá-las, me atentar aos detalhes… E as minhas não estão nas caixas, eu acho sem graça. Eu interajo com elas”, termina. 

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