Foto: Rodrigo Moraes/Band/Divulgação

Faustão, de 73 anos de idade, está na fila para ser submetido a um transplante de coração. 

Tudo começou quando o apresentador sofreu um quadro de insuficiência cardíaca e, agora, chegou ao extremo da doença que acomete o órgão por complicações. 

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Submetido até a diálise e tomando remédios que ajudam o coração a bombear sangue da forma como deveria funcionar, Fausto Silva pode receber um órgão novo a qualquer momento – inclusive de um doador do Espírito Santo ou, claro, não. 

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Isso porque, como a Coluna Pedro Permuy, que não é boba nem nada, apurou, o Estado tem duas pessoas na fila de espera por um transplante similar ao do comunicador. 

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Mas a lista leva em consideração vários fatores, o que pode fazer com que o doador seja capixaba ou não. 

Vamos lá: a rigor, recebe o órgão primeiro o paciente que está à espera há mais tempo. Mas, pelo atual estado de saúde, Faustão pode ter prioridade. Isso porque a fila leva em consideração outros fatores para favorecer quem vai receber a doação, como qual é o grau de comprometimento que a falta da cirurgia pode acarretar. 

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Na prática, no caso de Faustão, é: como o coração dele não cumpre uma função básica (não bombeia direito), ele passa na frente dos pacientes que estão na lista de espera, mas têm um bombeamento que não compromete o sistema circulatório, como é o caso dele. 

COMO FUNCIONA A FILA DE ESPERA DE ÓRGÃOS NO BRASIL

No País, todos os transplantes respeitam as regras e ordem do Sistema Nacional de Transplantes (SNT), gerenciado pelo Ministério da Saúde. 

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Seja custeado pelo SUS ou não, o transplante precisa entrar em um rol de fiscalização rigoroso que une informações dos estados do Brasil e de pedidos diretos às entidades federais. Esse cruzamento de dados é feito para que o paciente fique em uma fila só e não em duas, tendo mais chance de ser contemplado sem cumprir o quesito cronológico da operação. 

A fila anda por ordem de chegada, mas ela também é balizada por outros aspectos: gravidade da doença do paciente e do estado de saúde, compatibilidade sanguínea, genética e outros pormenores diretos de exames que são confrontados entre doador e receptor. 

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Em transplantes cardíacos, de acordo com informações do Ministério da Saúde, têm prioridade casos de assistência circulatória. 

O tempo depende diretamente de como o paciente que vai receber o órgão está e da disponibilidade de doações. E pode, sim, variar entre alguns meses até anos. No Brasil, estima-se que a espera não extrapola o prazo de dois anos para a maior parte dos casos. 

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