Que situação!
A tarde de compras da influencer Jaiane Lima vai virar caso de Justiça. Isso porque a mulher foi expulsa de um shopping em Florianópolis, em Santa Catarina, depois de ser “acusada” de usar roupas curtas demais para circular no local.
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“Primeiro que eu moro no litoral e o calor é insuportável, estava de saia e blusinha, roupa do dia a dia. Não dá para andar toda coberta nem de burca. Tenho corpão mesmo, uso roupa curta e decotada, mas nada exagerado. Sei que meus seios são avantajados e que chamo a atenção, mas isso não justifica ser humilhada, exposta e expulsa de um local. Foi revoltante”, desabafa.
“O segurança foi grosseiro e abusivo”, ainda aponta.
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A modelo diz que foi exposta ao vexame na frente de todos.
Ela também conta que foi obrigada a entrar em uma sala reservada para apresentar seus documentos. Antes, porém, ela e a irmã tiveram que circular pelo shopping na presença dos seguranças.
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“Parecia que eu era uma bandida, uma criminosa. As pessoas me olhavam achando que eu estava sendo presa, que eu tinha roubado alguma coisa. Imagina, uma mulher rodeada por seguranças. Foi humilhante, me senti um lixo. A verdade é que virou moda humilhar gostosas”, desabafa.
No espaço reservado, Jaiane ficou sem reação e chorando explicou que seus documentos estavam no carro.
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“Foi então que o chefe de segurança sugeriu ir comigo no carro, sozinho. Senti que ele estava com outras intenções e não fui. Tentei ligar para meu advogado, mas eles pegaram meu celular. Minha irmã estava em choque, não teve reação também”, fala.
Só depois que uma segurança feminina interferiu é que Jaiane foi liberada.
Orientada, a influencer pretende processar o centro de compras.
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“Desconfio que um dos seguranças me reconheceu da internet e achou que eu faria algum vídeo me exibindo. Mas isso também não justifica nada. Não fiz nada de errado, nem gravei nada obsceno”, defende.
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Essa é a primeira vez que isso acontece com Jaiane, de acordo com ela própria.
“A gente sempre acha que não vai acontecer. Fiquei totalmente sem reação, comecei a chorar. Saí do shopping atordoada, não consegui pensar em nada. Agora vou correr atrás dos meus direitos, não vou admitir. Que sirva de alerta, não podemos deixar impune”, finaliza.
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