A estreia de A Fazenda 15 trouxe uma série de surpresas ao público. Uma das principais é a presença da jornalista Rachel Sheherazade, ex-âncora do SBT (trabalhou com Silvio Santos entre 2011 e 2020) conhecida pelas suas fortes opiniões políticas.
Nesta noite de terça-feira (26), com formação de roça no programa apresentado por Adriane Galisteu, a loira de 50 anos de idade foi até colocada na berlinda e pode acabar sendo eliminada da competição milionária da RecordTV.
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Só que a polêmica na web é outra.
As críticas dos participantes vieram quase que de imediato acerca da postura, oratória e raciocínio da jornalista, principalmente após episódio da participante com Cariúcha, que falou sobre a jornalista: “Ela se acha, ela fala difícil (…) A gente não entende (…) Ela tem que falar a língua do povo, a língua da gente (…) Ela vai ter que falar a língua do povo. Não adianta vir com essas palavras difíceis e bonitas”.
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De acordo com o psiquiatra Flávio Nascimento, esse tipo de apontamento é muito comum no dia a dia de uma pessoa com alto quociente intelectual (o famoso QI).
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“Nós vivemos em uma sociedade onde a pessoa inteligente é estimulada a disfarçar essa característica, pois é vista como um estranho, prepotente ou até uma ameaça aos demais. É mais simples esconder essa aptidão para ser aceito socialmente”, considera.
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“O mais impressionante é que a participante recebeu muitas críticas por sua boa oratória e capacidade de raciocínio. Muitas vezes, quando pessoas de alto QI encontram-se, há uma conexão imediata e prazerosa pela necessidade de aprendizado constante e humildade por entenderem que a inteligência é limitada”, ressalta ainda.
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E finaliza: “Esse é um pequeno reflexo da nossa cultura. Por exemplo, a pandemia recente mostrou como a ciência é fundamental para a sobrevivência da humanidade, logo, é essencial que sejam estimulados o respeito por todas as pessoas e o desenvolvimento da nossa cognição”.
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