A rota dos vinhos de Portugal tem uma toda-poderosa que faz o itinerário manter uma fortíssima ligação com o Espírito Santo: é uma capixaba quem é a “chefe” da região.
Trata-se de Carol Santos, que deixou o Brasil para viver na Europa ainda em 2017. Na ocasião, decidiu morar em Portugal justamente pela cultura da bebida à base de uvas e conseguiu chegar ao comando do roteiro dos vinhos portugueses.
Hoje, a Coluna Pedro Permuy, que não é boba nem nada, apurou que Carol é a única capixaba na chamada Confraria do Enoturismo.
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“(Com a mudança para cá, me aproximei) não só do que está engarrafado, mas também de todo o processo até chegar à garrafa. Passei a frequentar muitas feiras de vinhos e a conhecer as castas de uvas portuguesas. Isso foi despertando interesse. Cada vez que ia a uma vinícola ou prova, conhecia produtores diferentes, vinhos únicos. Fui me enveredando para este lado, sempre descobrindo mais produtores, mais sabores e aromas. Foi conhecendo o que está antes da garrafa e que fez com que eu me apaixonasse mais ainda pelo líquido que está dentro dela”, resume a este colunista.
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Atualmente, a mãe de Alexandre e Marina vive em Cascais, em Lisboa. “Esta cidade foi escolhida por ser a primeira que conheci em Portugal, em meados de 2006. Além disso, eu não queria estar longe da praia”, define.
O trabalho de Carol – que no Brasil trabalhava com atividades jurídicas – consiste em promover verdadeiras experiências (quase turísticas) usando de cenário e paisagens as videiras mais charmosas do point europeu. Ela trabalha com uma equipe e tem frota de carros à disposição para fazer o transporte dos interessados que, muitas vezes, já são recolhidos no aeroporto.
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A maior parte dos turistas também fica a cargo de Carol até o fim das férias.
“Visitei muitas adegas e quintas, conheci muita gente, especialmente brasileiros. No comecinho, uma amiga jornalista precisava de matéria sobre o tema e a conduzi para ter a experiência de perto. Passei a frequentar vinícolas e fui conhecendo produtores. Como meu marido não está por aqui sempre, ia às feiras mesmo sem ele, com amigas ou sozinha e algo me gerou alguma estranheza: foi o fato de praticamente só ver homens nestes lugares. Conheci uma sommelier, chamei para ir comigo e então fizemos provas de vinhos do mundo. A partir daí fui desenvolvendo um projeto chamado ‘Mulheres Amantes de Vinhos”, ainda destaca.
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Sobre os roteiros de que dispõe, fala: “Em uma experiência, eu e um grupo observamos as diferentes folhas de uvas – que é uma das características que os enólogos observam para diferenciar as castas antes de terem os frutos – e também a diferença das uvas de mesa (supermercado) e as que são para a produção do vinho”.
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E finaliza: “Toda a experiência se deu em um brunch vínico. Mais recentemente estivemos no meio do campo, nas videiras, para analisar o teor de açúcar e de álcool das uvas, e com isso, saber se já poderiam ser colhidas ou não. Essas experiências não existem nos roteiros tradicionais”.