Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Quando herdou a marca da mãe, Aline Mezzari tinha uma loja para chamar de sua. “Naquele momento, meu maior desejo era expandir a marca, mas eu não tinha certeza de como o faria. E aí, por acaso, pensei em investir no Instagram para vender pela internet, mas em uma época em que ninguém fazia isso. Nem famoso tinha atinado para a oportunidade desse modelo de negócio e, hoje, vejo que o esforço valeu a pena”, fala.

É que depois de alguns bons anos apostando as fichas no e-commerce, mercado que movimento mais de R$ 134 milhões no primeiro trimestre de 2021, segundo o Conversion, ela hoje tem três lojas, fábrica própria, dois showrooms e cerca de 100 funcionários pelo Brasil todo.

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“O empenho foi gigantesco, mas também é muito recompensador. Eu comecei a trabalhar com minha mãe aos 11 anos, então sabia como funcionava o operacional. O que eu fiz foi só usar a internet e sua infinidade de oportunidades para transformar tudo o que era físico em digital e lucrar também nesse novo ambiente”, fala.

Segundo ela, a crescente foi gradativa e, por isso, sólida. “Fomos crescendo aos poucos e teve um momento que, de fato, houve um boom no negócio, mas que faz parte. O importante é que até hoje o mercado foi só de alta, o que mostra que não é um modelo passageiro, que é da moda, que é da pandemia… É algo que o consumidor se acostumou a fazer, que não vai voltar atrás”, exemplifica.

E conclui: “É isso que quero mostrar para as pessoas hoje em dia, a força da internet e a presença que as marcas precisam ter nesse ambiente digital, que já é o agora, já é o futuro. E, claro, incentivar mais mulheres a empreenderem em seus próprios negócios”.