Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Dezenas de famosos travam verdadeiras brigas homéricas na Justiça em busca de reconhecimento do próprio nome. Outras, têm que enfrentar os tribunais para decidir que empresário é, de fato, o dono de determinada marca. Mas tem um jeito “simples” de resolver o problema: o registro de patentes. 

Conhecido na web por ser “o rei das patentes”, Márcio Menegatti explica que a maior vantagem do uso da chamada Lei de Propriedade Industrial, popularmente falada como LPI, é a de dar o título de determinada invenção, obra ou modelo de utilidade a uma pessoa própria, seja ela física ou jurídica. 

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Por outro lado, o especialista reflete que “marca” não tem a ver com “patente”, nesses casos. E esclarece que nesse caso é importante entender: “Patente protege sempre uma nova tecnologia, uma solução para um problema técnico encontrado na indústria. Já a marca busca a proteção de um nome ou logomarca específica”. 

Márcio ainda fala: “Atualmente, as maiores demandas judicializadas giram em torno do mercado digital. Portanto, para a área de marketing, é de extrema importância ficar atento a isso, já que uma simples ideia poderá se tornar uma invenção que se disseminará ao mundo digital”.

E finaliza: “Patentes tornam-se também uma ferramenta importante até mesmo para a sobrevivência das empresas. Trabalhar em inovação operacional e de projeto é algo que demanda milhões em investimentos, o que também requer o máximo de proteção possível. Muitos negócios foram capazes de dominar mercados justamente por inventarem produtos revolucionários, sem a patente inviabilizaria deter da exclusividade sobre tais invenções, entretanto, essas companhias seriam as primeiras, mas, não as únicas a explorarem de tais criações”.