Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

Hoje, mulheres são maioria na busca por ajuda profissional para definirem separações. Segundo pesquisa do Senado Federal, elas também são maioria em não conseguirem se estabelecer profissionalmente após divórcios – 70% delas fica desempregada por mais de um ano.

Mas o bom é que casos de famosas expostos na mídia, informações e pesquisas rápidas e redes sociais informativas estão ajudando cada vez mais elas conseguirem suporte eficaz na hora de requererem guarda dos filhos, pensão e assinarem o divórcio.

“As mulheres, atualmente, vêm sendo maioria na procura pela solução definitiva do problema familiar que elas vivenciam. Cada vez mais se percebe que as mães estão mais cientes de seus direitos e fortalecidas a buscar a sua liberdade de forma definitiva”, entende o advogado e empresário Vitor Lanna.

Para o especialista, já um aumento substancial em ações promovidas por mulheres no País. Só em 2021, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o aumento foi de mais de 17%.

“No mercado da advocacia de família é perceptível o aumento substancial no volume de ações judiciais promovidas pela mulher, tanto na busca pela pensão para os filhos quanto para garantir direitos patrimoniais decorrentes da partilha de bens”, corrobora.

“O movimento de fortalecimento do discurso de empoderamento começa a surtir efeitos no judiciário e, portanto, defender as mulheres significa, na larga maioria dos casos, estar do lado da liberdade”, conclui ainda.