Foto: Reprodução/Arquivo Pessoal

A procura por cursos online aumentou significativamente nos últimos anos, o que não é novidade para ninguém. Mas a pandemia, especificamente, fez com que muita gente buscasse profissionalização pelo mundo “www”. No entanto, se por um lado a oferta é grande, por outro, a quantidade de golpes também cresce vertiginosamente. 

LEIA TAMBÉM: Mais rico do mundo, Arnault ganha 11 bilhões de dólares em um dia com LVMH

Cursos de baixa qualidade, profissionais não capacitados e conteúdos insuficientes são alguns dos problemas que são dos mais comuns nesses “golpes”. Apesar dessa contrapartida, o sucesso se deve a outro fator que acende um alerta: divulgação por influenciadores nas redes sociais. 

Esse comportamento cria um ciclo de influenciador divulgar, seguidor comprar curso e, depois, se frustrar que está dando o maior problema de uns meses para cá.

LEIA TAMBÉM: Caso do mendigo Givaldo: após vender paçoca na rua, Sandra faz curso

“Existe uma relação complicada entre influencers e plataformas de e-commerce, incluindo as voltadas à educação, hoje em dia”, afirma Marinho Gomes de Miranda Neto, cofundador da Kiwify, uma das plataforma de hospedagem de cursos online disponíveis no mercado.

Segundo o empresário, é comum influencers aceitarem a divulgação meramente por contrato (lê-se dinheiro) e nem sequer olham o conteúdo do que estão compartilhando. 

“O influencer deveria fazer propaganda daquilo que conhece e confia. Ao divulgar algo que não sabe como funciona, poder levar centenas, milhares ou milhões de pessoas a gastarem dinheiro com um produto que não presta. E, depois, vai dizer que o seguidor tem que resolver com a plataforma e não com ele”, exemplifica ainda.

LEIA TAMBÉM: Ex-miss do ES explica: “O ex dela me queria. Eu não queria briga por homem”

Para quem está do outro lado, como o empresário, têm sido criados espécies de filtros para evitar essas situações. “Naturalmente, os cursos mais bem avaliados ganham destaque na página e, por consequência, conquistam um número maior de novos alunos”, destaca.

E termina: “No geral, é preciso ter mais critério. Não se pode sair por aí divulgando cursos de baixa qualidade ou hospedados em sites fraudulentos e depois agir como se nada tivesse a ver com o assunto”.