A triatleta olímpica capixaba Pâmella Oliveira, bronze no Pan do México de 2011 e campeã mundial militar de triathlon em 2012, vai prestigiar a Corrida da Penha, no próximo domingo, em Vila Velha. Pâmella mora na cidade de Rio Maior, em Portugal, onde treina com a Confederação Brasileira de Triathlon (CBTri) para as Olimpíadas do Rio 2016, mas veio passar alguns dias com seus parentes no Espírito Santo.
Cordial, mas ainda sentindo os efeitos do fuso horário, Pâmella confirmou presença na Corrida da Penha, que terá sua sétima edição, com largada às 8 horas, da orla de Itaparica. Corri uma das primeiras edições, quando fazia parte do Centro Nacional de Treinamento de Triathlon da CBTri. Devo ter ficado em sexto se não me engano. Domingo vou fazer parte da equipe do Sicoob, na qual tenho bons amigos. Estou um pouco sem treinar forte, portanto, não vou me cobrar resultados, disse.
Embora não esteja 100% fisicamente, campeã da 7ª edição da Corrida das Pontes 2011, da Meia Maratona de Lisboa 2012 e da Corrida de Vila Franca de Xira, da Corrida Marginal A noite em Oeiros, todas do calendário português, não é exagero dizer que a triatleta é uma das favoritas ao topo da elite feminina da Corrida da Penha.
A triatleta, primeira do Ranking Brasileiro, nesta temporada foi campeã panamericana de triathlon, em Vila Velha (ES) e campeã da Copa do Mundo de Huatulco, no México. Ela considerou positivo o ano de 2013, que vai encerrar participando do 9º GP Internacional de Triathlon Summer Edition, no Balneário Camboriú em Santa Catarina, no próximo dia 20 de outubro.
Foi um ano que começou muito bem, mas que não foi exatamente o que eu esperava no final. Mas no qual aprendi muito com os erros. Sobre o GP em Santa Catarina vou mais me divertir, passear na cidade, como no ano passado, e aproveitarei para disputar também a prova, comentou.
A atleta fica no Espírito Santo até segunda-feira. Na terça já se apresenta ao Exército para treinamentos, cumprindo tarefas de Terceiro Sargento. Pâmella cursa faculdade de Treinamento Desportivo em Rio Maior e não esconde que pode trabalhar com crianças quando encerrar a carreira de triatleta profissional. Não parece não, mas acho que levo jeito, brincou.