A entrega dos kits da Maratona do Espírito Santo começa nesta quinta-feira (21), continua na sexta-feira (22), das 9h às 18h, e vai até sábado (23), das 10h às 16h, em Vitória, na Loja 3D Sports, na Reta da Penha.
A Maratona do Espírito Santo será no domingo (24) e a ansiedade já toma conta dos corredores capixabas. A prova tem três opções de percurso para todos os perfis de corredores: 42km, 21km ou 7km. Além de colocar novamente o Estado no circuito de provas oficiais de longa distância, a competição conta com um lindo percurso que corta todo o litoral sul do Espírito Santo.
Passando por lindas praias capixabas ao longo da Rodovia do Sol, como Setiba, Ponta da Fruta, Barra do Jucu, Cocal, Itaparica, Itapoã e Praia da Costa, os maratonistas vão respirar fundo ao passar por dois santuários ecológicos, o Parque Estadual Paulo César Vinhas e Reserva de Jacarenema. O percurso será encerrado com muita história! A chegada será aos pés do Convento da Penha, no Parque da Prainha, que faz parte do Sítio Histórico de Vila Velha, local da colonização do solo espírito-santense.
Horários do transporte e da largada
Os corredores inscritos devem ficar atentos ainda sobre os demais horários da prova. Os participantes da meia maratona e da maratona que optaram pelo transporte da Prainha até o local da largada vão embarcar no ônibus às 6 horas. Já os corredores dos 7k sairão às 7 horas.
Os horários da largada são:
7h15 – Largada da Maratona e Meia Maratona | Cadeirantes
7h30 – Largada da Maratona e Meia Maratona | Geral
7h15 – Largada 7k | Cadeirantes
8h – Largada 7k | Geral
Confira o passo-a-passo do percurso com fotos de Rafael Neves, da Espírito Sports:
Percurso da Maratona
Os corredores inscritos nos 42 km largarão em frente à esplêndida Praia de Setiba. Se não a mais, com certeza uma das praias mais belas do litoral capixaba. Seguindo rumo ao norte, a pouco mais de 1km, os atletas irão entrar na Rodovia do Sol, onde irão percorrer mais de 10 km pelo entorno oeste do Parque Estadual Paulo César Vinhas com seus mais de 1.5 mil hectares de Mata Atlântica abrigando lagoas, restingas, praias belíssimas, farta espécie de animais e flora. No final do Parque, já na altura da entrada da Praia do Ulé, os corredores irão começar a se deparar com a área urbana.
Entre o quilômetro 13 ao quilômetro 15, os maratonistas irão passar às margens dos acessos ao Balneário Ponta da Fruta. Se fixarem seus olhares para o lado direito irão poder contemplar o mar e a igrejinha da Ponta da Fruta (Igreja Nossa Senhora dos Navegantes). Pouco mais a frente, quilômetro 16, irão avistar a Lagoa Grande que é point dos amantes e praticantes do Stand Up Padlle.
Na altura do quilômetro 20 irão entrar à direita no Bairro Interlagos passando pela rua Ipiranga e Avenida das Palmeiras indo em direção ao quilômetro 21, local de largada da Meia Maratona. Quem gosta de um bom pão com linguiça não pode deixar de visitar a lanchonete Doce Minas que fica no bairro. Ali irão encontrar guloseimas maravilhosas de nossa vizinha Minas Gerais. Mas isto tem que ser em outro dia, pois precisam focar na competição.
Percurso da Meia Maratona
Pouco depois de passarem pelo pórtico de largada da Meia Maratona, os maratonistas irão virar à esquerda na Rua Pedro Balvim retornando para a Rodovia do Sol. Irão iniciar uma longa e pouca acentuada subida que ao final perceberão que valeu a pena, pois a vista da Lagoa de Interlagos, Praia dos Recifes e Morro da Concha é indescritível.
Pouco mais adiante irão passar pelo Camping da Barra, local de grandes eventos culturais e a seguir, nas proximidades do quilômetro 24, irão seguir pela Rua Lateral passando ao lado de todas as entradas do Bairro da Barra do Jucu. Passando a última entrada da Barra do Jucu, os corredores vão precisar respirar fundo e abrir os pulmões, pois irão correr mais 3.5 km às margens da Reserva Ecológica de Jacarenema, uma das poucas reservas urbanas com animais silvestres. Dentre eles ouriço cacheiro, lontras, capivaras, jiboias, gambas… A reserva é cortada pelo Rio Jucu que tem uma extensão de 166 Km e nasce em Domingos Martins, cidade serrana do ES.
Logo após a ponte Walmir Zanotti, que sobrepõe o Rio Jucu, os atletas irão se deparar com o elevado que dá acesso à Rodovia Darly Santos. Pela complexidade do acesso a este elevado, os corredores serão desviados para a ciclovia (trecho aproximado de 800 metros) evitando desta forma a interdição dos mesmos, com exceção dos cadeirantes, que serão conduzidos de forma segura pela margem da rodovia até transpor os acessos do elevado.
Ao final desta ciclovia, os corredores irão abandonar a Rodovia do Sol e seguir pela beira das praias de Cocal, Itaparica, Itapoã e Praia da Costa, através da avenida Estudante José Júlio.
Percurso dos 7km
Ao final da avenida Estudante José Júlio, os inscritos irão encontrar a Rotatória de Itaparica. Local onde se dará a largada da corrida curta de 7 km, às 8 horas. A população desta região tem feito um trabalho extraordinário de preservação de restinga. Vários sítios estão cercados por eucaliptos tratados e cordas de sisal.
Na altura do quilômetro 36, os corredores irão passar pela Colônia de Pescadores de Itapoã. Um cenário encantador com suas bateiras (barcos de madeira) e redes expostas nas areias de tonalidade amarela como se fossem um convite para uma bela foto. Areias estas que foram pisadas pelo São José de Anchieta em suas idas e vindas entre o Convento da Penha e cidade de Anchieta. Ao virar a Curva de Itapoã, os corredores irão encontrar, ao fundo, outro cenário interessante: o imponente Morro do Moreno, que neste horário já estará se preparando para começar a receber os diversos parapentes que abrilhantam o céu com suas cores vivas.
Na altura da Avenida Antônio Gil Veloso com a Rua Castelo Branco, os atletas vão virar à esquerda e seguir rumo ao Centro de Vila Velha, contemplando ao seu lado direito o Convento da Penha com seu santuário branco que tem em sua volta uma mata verde oliva para homenagear o 38º BI que fica aos seus pés. Pouco mais de um quilômetro depois, os corredores vão virar à esquerda na Rua Antônio Ataíde, já avistando o Parque da Prainha, que fica no Sítio Histórico de Vila Velha, local da colonização do solo espírito-santense.