O corpo do designer gráfico Luiz Octávio Guinle, de 48 anos, foi encontrado no mar da Urca, na zona sul do Rio de Janeiro, na manhã da última quarta-feira (5). O irmão da vítima reconheceu o corpo através da tatuagem e da roupa usada no dia do desaparecimento.
De acordo com a Polícia Civil, o corpo estava boiando no mar entre o morro do Pão de Açúcar e o morro Cara de Cão.
O designer gráfico estava desaparecido desde a manhã do dia 29 de agosto. Após quatro dias de busca por terra e mar, com apoio de helicópteros e cães farejadores, o Corpo de Bombeiros suspendeu as buscas pelo designer gráfico.
Além dos agentes, amigos e familiares montaram uma força-tarefa na esperança de encontrar Luiz Octávio. Um grupo com experiência em montanhismo acompanhou o trabalho dos bombeiros, a lancha de um amigo da família foi usada para fazer buscas pelo mar e fotos da vítima foram espalhadas pela trilha da pista Cláudio Coutinho.
Segundo o irmão do designer, uma testemunha disse ter visto Luiz Octávio correndo na pista Cláudio Coutinho. A bicicleta usada por Guinle foi deixada próximo à entrada da pista. A trilha é considerada simples, mas alguns trechos específicos são aconselhados apenas para pessoas com mais experiência.
Nas redes sociais, o designer publicava fotos surfando e nadando e, segundo os familiares, costumava fazer exercícios no bairro todas as manhãs, mas não tinha experiência em trilhas. Até então, só havia praticado a atividade uma única vez.
Com informações do R7.