Após o Governo liberar a realização de corridas oficiais no Espírito Santo, cresce a expectativa dos atletas para voltar a participar das provas após tanto tempo. Aí vem a pergunta: por conta do período de pandemia do novo coronavírus, que teve início em março, o atleta está preparado para “mandar bem”?
Além disso, é preciso levar em conta como foram os treinos e como está o condicionamento do corredor nestes quase sete meses sem eventos. Quem faz o alerta é o professor de Educação Física e proprietário da Ative, Tiago Thomaz:
“Vou dar um exemplo: o corredor está acostumado a fazer distâncias maiores ou habituado a distâncias curtas com pace bem baixo. A pergunta é: esse atleta está treinado para voltar a fazer as provas oficiais com os volumes altos? Ele está preparado para fazer uma prova de longa distância ou uma de 5km na maior velocidade possível? Alerto para fazer avaliações físicas e médicas e não colocar o corpo além do que suporta ir, senão, quando a expectativa é grande por um grande resultado, a frustração também é. Sendo assim, pode ser um tiro no pé”.
Tiago pondera que é mais prudente diminuir as distâncias e se cobrar menos nas primeiras provas. “Ao voltar a participar de provas, não as faça sem conversar com seu professor. Caso não tenha, procure um profissional de Educação Física. Porque a tendência é que busquemos as provas que estávamos habituados a correr, porém muitos de nós não mantiveram sua rotina normal de treinos”.
Para aqueles que estão com os treinos em dia e as avaliações médicas e físicas atualizadas, ele declara: “Vá com tudo. A ressalva feita anteriormente é para aqueles que, de alguma forma, diminuíram seu volume/intensidade de treinos e estão com provas-alvo ousadas. Entendemos que provas com menor distância (da que você vinha realizando) ou realizando menor ritmo médio darão o tempo necessário para que seu treinador coloque você em condições, dependendo do objetivo, em 8 a 16 semanas”.
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