A pergunta que todos nós fazemos é: “quando tudo isso vai passar?” A resposta é incerta, embora a vacinação da população contra o coronavírus já tenha começado, mesmo que a passos ainda lentos no Brasil.
O desejo de voltar a participar de provas oficiais e a vontade de sentir a “vibe” que cerca as corridas são enormes, mas, neste momento, com todos os eventos suspensos, o remédio é continuarmos nos cuidando, zelando por nossa saúde e, sem dúvida, treinando.
A dica é manter a motivação e a disciplina para não perder condicionamento e estarmos preparados para quando tudo “voltar ao normal”.
Se para nós, atletas, o cenário é de incertezas, para os organizadores de corridas, o momento é ainda mais delicado. O ano de 2020 já foi praticamente parado em relação a provas, com exceção de algumas que foram realizadas no País seguindo as medidas restritivas de combate ao coronavírus.
Aqui no Estado, por exemplo, aconteceram a Corrida das Luzes e a Maratona Pedra Azul, no ano passado, e a primeira etapa do Circuito Capixaba de Montanhas, na Rota Imperial (Viana), em janeiro deste ano.
A esperança era de que as grandes provas aconteceriam já a partir de 2021, mas a ducha de água fria veio quando teve início a nova onda da pandemia no Brasil e houve aumento do número de infectados pelo vírus, internações e mortos.
Ainda não é possível fazer um calendário preciso de provas. Diante do cenário indefinido, os organizadores não conseguem se planejar de forma adequada. A liberação de provas vai depender do transcorrer da imunização.
Além disso, praticamente todos os eventos que foram adiados já estão com inscrições efetuadas. Quando eles forem liberados, muitos corredores já estarão com suas inscrições garantidas, dificultando a venda de inscrições em possíveis novas corridas, já que muita gente deixará de participar pela possibilidade de conflito de datas.
Alguns organizadores recorreram às corridas virtuais, de forma a manter a motivação dos atletas e também como forma de suprir seus objetivos comerciais e sustento de suas famílias.
Nos resta torcer para “tudo isso passar”. Que organizadores de corridas e corredores tenham força para superar este momento e possamos, em breve (se Deus quiser), voltarmos a correr “juntos”.