Bora voltar a contar histórias de quem faz da corrida de rua um estilo de vida e uma prática de transformação? Só quem corre sabe o que a modalidade pode proporcionar. Vai muito além da questão física…
O Blog Corrida de Rua retoma esse importante papel de reconhecer e valorizar quem faz da corrida essa grande paixão trazendo a vivência de Franciele Henrique Botelho, de 24 anos.
Em 2020, ela pesava 89kg e nunca havia corrido. Sequer imaginava como era praticar esse viciante esporte. Foi aí que a história dela começou a mudar.
Depois que ela casou com o corredor Natanael, muito conhecido nas pistas por conta do canal no Youtube “Atletismo em Foco“, Franciele despertou para as “pistas”.
“Comecei caminhando e conhecendo as pessoas. O início foi difícil e pesado. Mas fui me reeducando, mudando a alimentação… Passei a cuidar da minha saúde. Para aprimorar minha corrida, entrei na equipe Serra Runners, em Porto Canoa. Aí isso começou a mudar a minha vida e não conseguia mais ficar sem treinar”, contou Franciele.
No ano passado, a coisa começou a ficar mais séria. Ela entrou na assessoria de corrida do professor Rafael Lages. Já pesando 60kg, ela passou realmente a competir. Viu que todo seu esforço estava dando resultado e que os pódios estavam ao seu alcance.
“O resultado começou a aparecer. Passei a priorizar as provas de 5 e 10km. Na maioria delas, pego pódio no geral. Uma prova marcante foi o Circuito Capixaba de Montanhas (CCM) de Santa Teresa, na qual fui vice-campeã. No último mês, fui 1º lugar na faixa etária na Meia Maratona de Vitória”.
Em busca de novas conquistas, ela, que é técnica de análises clínicas, treina de 4 a 5 vezes por semana, mas preciso conciliar, casa, trabalho e vida pessoal.
Ao ser questionada se gosta de vídeos assim como o marido, ela não titubeou: “Essa parte é mais com ele. Fico mais no meu canto (risos)”.
O professor Rafael é só elogios à aluna. “A Fran conseguiu essa mudança de estilo de vida com a corrida. Ela emagreceu muito e obteve bons resultados de rendimento. Vem acumulando sequência de pódios. Nas corridas, quando não consegue geral, está sempre na faixa etária. É um exemplo de superação”.