Um estudo feito pelas universidades do Ulster, na Irlanda do Norte, e de Swansea, no País de Gales, concluiu que os corredores que sorriem enquanto correm gastam menos oxigênio, são desportivamente mais eficazes e exibem um nível menor de esforço.
Os pesquisadores recorreram a um grupo de 24 corredores, os quais foram convidados a utilizar uma máscara para medição do seu consumo de oxigênio enquanto corriam vários blocos, entre 4 a 6 minutos, numa passadeira. Sendo que, ao mesmo tempo que realizavam o esforço, deveriam sorrir.
Publicada na revista Psychology of Sport and Exercise, a investigação concluiu que os corredores que sorriem correm de forma mais eficaz que os que correm de semblante mais carregado, esforçado e a franzir os olhos.
Os corredores “sorridentes conseguiam, mais facilmente, economias de esforço, na ordem dos 2,8%, do que quando corriam de rosto franzido, afirma o professor de Psicologia do Exercício da Universidade do Ulster e co-autor do estudo, Noel Brick.
Esse percentual significa, no caso de um atleta amador que corre uma maratona em 4h20, no caso dos homens, ou 4h45, nas mulheres, um ganho de cerca de 5 minutos.
Para provar o estudo, basta recordar o caso do recordista mundial da Maratona, Eliud Kipchoge, que, em 2019, conseguiu fazer os 42,195 km num tempo abaixo das duas horas (ainda que a marca não tenha sido depois homologada) e que é conhecido pelo seu amplo sorriso.
Boa, vamos sorrir!!!!!