O time de natação paralímpica da capital, representando o Espírito Santo, voltou de Curitiba (PR), onde participou da Regional Rio-Sul 2016, com 15 medalhas de ouro, 10 de prata e 8 de bronze, em um total de 33. O resultado fez da equipe a melhor da competição, que contou com a participação de mais de 30 grupos.
A competição envolveu estados do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Os atletas que conquistaram índices seguem para as etapas nacionais – a próxima é a Open Rio, em abril, para tentar vaga nas Paralimpíadas 2016. A última tentativa de índice para os Jogos Paralímpicos é em junho, em São Paulo.
A equipe foi composta por: Valdir Alvarenga Júnio (Tiozinho), Marcos Vinicius Barcellos, Marco Aurélio Quaresma, Patrícia Pereira, Eliane Pereira, Sthephany Nobre, Felipe Ramos, Flávio Nascimento e Douglas Batista, todos sob o comando dos treinadores Leonardo Miglinas, Erich Chiabai e Poliana Campos Oliveira.
“O troféu de melhor equipe mostra que não é apenas um atleta que se destaca, mas sim que temos um time muito forte. Isso é legal, apesar de a natação ser um esporte individual, todos colaboram. Se temos o Tiozinho, que faturou muitas medalhas, temos o estreante Douglas, que conseguiu boa pontuação para faturarmos esse troféu”, disse o técnico Leonardo.
“Foi a minha primeira vez, uma grande experiência. Eu tenho 32 anos e estou há apenas dois na natação. Meus planos são aumentar tempo e competir sempre”, disse o atleta Douglas, que se destaca no nado crawl.
Foco no Rio
Tiozinho competiu em sete provas individuais e dois revezamentos, medalhando em todas. “Foram nove medalhas, fora o troféu. Queríamos presentear nossos técnicos. A equipe está mais unida, e isso prova que, com união e dedicação, podemos conquistar mais resultados”.
Quando o assunto é a vaga nos Jogos Paralímpicos, ele diz: “Estou trabalhando para melhorar meus resultados. Estou ansioso. Pelos 50m borboleta, modalidade na qual tenho o recorde brasileiro, já poderia ter essa vaga, mas agora é me esforçar, treinar e trabalhar nas outras”.
Satisfação e superação
Marcos Vinícius Barcellos é outra fera. Ele, que começou no basquete, foi para a natação e se apaixonou pelo handbike. Agora, quer ser triatleta e conquistar cada vez mais medalhas. “O tempo de preparação foi curto entre festas de final de ano e Regional. Graças a Deus, saí com a satisfação de dever cumprido. Agora quero me preparar para o Open Internacional. Meu grande sonho é ser triatleta e, agora, estou buscando uma handbike de alumínio para melhorar meus treinos. Quero participar do paratriatlo, que é uma modalidade nova”.
Promessas
Além dos atletas que têm chances de conquistar vaga no Rio 2016, Miglinas destaca a jovem Sthephany Nobre, de 15 anos. “No fim do ano, vai ter uma convocação para o Parapan de jovens, e ela está com uma motivação a mais para treinar, pois ela tem grandes chances de ser convocada”, disse Miglinas.
Como participar?
Qualquer um pode participar do projeto. O atendimento inicial acontece através do projeto Praia Acessível, que hoje funciona aos domingos, das 8 às 13 horas, na Curva da Jurema.
Só tenho a agradecer muito obrigado pela Matéria