Já teve uma época, bem distante no futebol, que a camisa era tudo. Tudo.
Sinônimo de orgulho máximo para o jogador. Aqueles que davam literalmente o sangue por um amor incondicional ao clube que defendiam. Aqueles que passavam uma carreira quase inteira defendendo as cores de um time.
Já hoje… em época de extrema rotatividade só nos resta relembrar os áureos tempos em que craques eram ídolos de uma torcida só. Mas ontem, independente do clube em que torço, um jogador me emocionou: Leonardo da Silva Moura, 36 anos. Com 10 anos , 519 partidas (atrás somente de Júnior, Zico, Adílio, Jordan, Andrade e Canterelli), 47 gols, despediu-se do Clube de Regatas do Flamengo com muitos títulos na bagagem e uma história de amor com o clube rubro-negro. E Léo Moura teve uma despedida merecida: 30.000 mil torcedores presentes no Maraca, coisa que somente jogadores como Zico, Raul e Petkovic tiveram.
O adeus foi contra o Nacional, do Uruguai, com vitória do carioca por 2 a 0. Eduardo da Silva e Matheus Sávio (anotem esse nome) balançaram as redes. Em campo, um Léo Moura emocionado. Lágrimas, agradecimento e coração apertado: Era a última vez que defendia aquelas cores. Era a última vez que via, como jogador do Flamengo, aquela magnifica torcida…
Agora o ídolo da nação segue para o Fort Lauderdale Strikers, dos EUA, por três anos.
Valeu, capitão!!!
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