O amor materno foi o grito que ecoou mais alto das arquibancadas do Sesi de Jardim da Penha, no quarto dia da 1ª edição dos Jogos Estudantis 2018 no Espírito Santo. Jaqueline Lourenço e Edvalda Assis, mãe e madrasta da aluna-atleta do time de futsal feminino Sub-13 do Sesi de Maruípe Giuliane Victoria, deram um verdadeiro show no quesito apoio à filha.
Elas levaram cartazes, vuvuzela e até um kit de sobrevivência com sanduíches, sucos, refrigerantes e guloseimas para acompanhar quatro horas de muito esporte nesta quinta-feira (1º). Durante o jogo da menina, as ilustres torcedoras não perderam um lance. Elas torceram, ficaram apreensivas, mas no final vibraram muito.
A camisa 9 do Sesi Maruípe, de longe, foi a melhor jogadora em quadra. Ela assumiu o papel de protagonista e marcou três vezes, deu uma assistência e ainda chutou três bolas na trave da equipe adversária, Sesi de Porto de Santana. O placar final: 4 a 1 para a equipe da artilheira, carinhosamente apelidada de Giuli.
“Fiquei muito nervosa para esse jogo, achando que a gente ia perder, mas treinamos muito para essa partida. Nós ficamos bastante apreensivas no começo, mas depois fomos relaxando e conseguimos marcar gols”, disse a jovem. Giuli atribui parte da vitória às suas torcedoras ilustres. “Foi bom contar com a presença delas aqui. Elas são as mulheres da minha vida”, revela.
“Foi muito bom o jogo. Inclusive, eu estou bastante emocionada. Esse momento com a minha filha representa tudo. Tudo o que ela sonha e almeja, a gente luta para que aconteça. Ela tem muito incentivo da família e nós desejamos um futuro promissor para ela. Está nas mãos de Deus”, fala Jaqueline com os olhos tomados por lágrimas.
Edvalda comenta que entende que o esporte é o melhor caminho para livrar os jovens de decisões erradas. “A gente faz questão de acompanhar e incentiva em todos os jogos. É importante estarmos presente e junto para curtir o momento dela, porque o mundo lá fora não está fácil não. Aqui dentro é o caminho certo que ela está seguindo. O que ela precisar e o que pudermos fazer por ela, estaremos aqui”, afirma a madrasta.
