Darwin e Sesi Civit protagonizaram uma bela final no futebol society juvenil dos Jogos Estudantis. Mas a partida vencida nos pênaltis pelos alunos do Sesi em alguns momentos dividiu as atenções com os gritos de incentivo que vinham do lado de fora do campo. E se os jovens atletas ainda não jogam por times capazes de levar multidões aos jogos, é claro que o incentivo vinha de familiares.
O Miguel, por exemplo, não jogou sozinho um minuto sequer. Desde os primeiros jogos da competição esteve acompanhado do pai dele, o Carlos. Um apoio muito bem-vindo, garante o adolescente de 14 anos: “vê-los ali fora dá muito incentivo. Principalmente vindo do meu pai e da minha mãe, que estão sempre me acompanhando”.
O Carlos acompanha os jogos desde que o Miguel tinha quatro anos. O jovem tem o sonho de se tornar um atleta profissional e para o pai, o apoio da família é muito importante para tornar o sonho possível. “Quando eu posso, estou sempre do lado. Porque a família é primordial nesta fase de juvenil para adolescente, que antecede o profissional. Então a família tem que apoiar e ficar em cima”, disse Carlos.
Se apoio não faltou no campo de society, nos jogos de futsal não foi diferente. O ginásio do Sesi de Jardim da Penha amanheceu lotado para os jogos decisivos da categoria infantil masculina. Na final, um pequeno ponto amarelo embaixo das traves chamou atenção do público. Era Heitor, goleiro do São Camilo.
Logo no primeiro tempo, o rapazinho de 11 anos fez ao menos três defesas cruciais para a vitória do São Camilo sobre o Salesiano. Não tinha bola perdida pra ele. O segredo de tanta entrega? A família: “é muito mais fácil, a família dá um apoio muito grande. Ver eles aqui faz a gente jogar garra, é demais”.
A mãe do Heitor é a Flávia. Ela acredita que é importante a família participar destes momentos e incentivar a prática de esportes desde cedo, mas não esconde o nervosismo.
“É um nervosismo imenso. A gente fica muito nervoso porque a gente está aqui torcendo. A gente sempre fala que ganhar ou perder não é o mais importante. Mas na hora do jogo, fica aquela torcida pela vitória, porque se ganhar é melhor ainda”. Brinca a mãe do Heitor.