Esportes

Ginástica rítmica brasileira ganha a prata na última competição antes da Olimpíada

Seleção brasileira de ginástica rítmica, com as capixabas Déborah Medrado e Sofia Madeira, conquista ótimo na etapa de Cluj-Napoca, na Romênia, da Copa do Mundo

Estadão Conteúdo

Foto: Confederação Brasileira de Ginástica/Divulgação
Sofia Madeira, Déborah Medrado, Duda Arakaki, Nicole Pircio e Victoria Borges com as medalhas

Na última competição antes dos Jogos Olímpicos de Paris, a seleção brasileira de ginástica rítmica conquistou a medalha de prata no geral na etapa de Cluj-Napoca, na Romênia, da World Challenge Cup, um importante circuito da modalidade.

Um resultado expressivo para as "Leoas", como são chamadas as ginastas brasileiras, e que contou com a presença das capixabas Déborah Medrado e Sofia Madeira. Completam a formação Duda Arakaki, Nicole Pircio e Victoria Borges.

As brasileiras somaram 71.850 pontos e ficaram atrás apenas da Bulgária (73.650). Na série mista (3 fitas e 2 bolas), as brasileiras obtiveram a nota 34.100, a maior já recebida pela seleção comandada pela treinadora Camila Ferezin. Na simples (5 arcos), o conjunto alcançou 37.750.

>> Quer receber nossas notícias 100% gratuitas? Participe da nossa comunidade no WhatsApp ou entre no nosso canal do Telegram!

"O Brasil chegou. É isso. Nós chegamos, estamos aqui, dissemos a que viemos. Muitíssimo importante esta medalha de prata no geral", afirmou Camila Ferezin. 

Ela acrescento que, apesar do bom resultado, foram cometidas duas falhas graves. "Tivemos nota alta no geral porque fizemos ajustes. Elevamos o grau de dificuldade na série de arcos. Colocamos na cabeça que, na Olimpíada, todos os adversários vão acertar tudo. E aí o que decidirá será o nível de dificuldade."

Neste domingo, estão programadas as finais das séries. "É mais uma chance para zerarmos as falhas. É fazer as séries sem erros. É o nosso objetivo", afirmou a técnica.

BABI FAZ HISTÓRIA NO INDIVIDUAL

No Individual, Barbara Domingos, a Babi, alcançou a final nos quatro aparelhos. Foi a primeira vez que isso aconteceu com uma ginasta brasileira. Na soma deles, que é o critério para definição das posições e das donas de medalhas olímpicas, a brasileira encerrou a fase classificatória em sexto lugar (133.100).

Na sexta-feira, a ginasta curitibana foi top 5 na bola, ao se classificar em quinto lugar, por meio da nota 33.400. No arco, outro belo desempenho: 34.200, o que lhe valeu a sétima posição. No segundo dia de disputas, neste sábado, obteve o sexto lugar nas maças (33.250) e o sétimo na fita (32.250).

"Ela já competiu com três boas séries e alguma falha num ou noutro aparelho", atesta Márcia Naves, técnica de Babi. "Nos Jogos Olímpicos, não basta ser especialista em um aparelho. A ginasta deve ser completa e estável nos quatro. É isso que trabalhamos e é isso que mostramos aqui."

LEIA TAMBÉM: Copa ES tem clássico com torcida única e caça aos líderes; veja a tabela

Pontos moeda