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Seleção feminina de vôlei dá aula contra o Japão e se classifica

Seleção brasileira feminina de vôlei vence o Japão por 3 sets a 0 e se classifica para as quartas de final em Paris-2024. Veja os destaques da partida

Redação Folha Vitória
Foto: Luiza Moraes / COB

Com uma atuação impecável, a seleção brasileira feminina de vôlei arrasou o Japão por 3 sets a 0 (25/20, 25/17 e 25/18) e confirmou sua vaga antecipada nas quartas de final dos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

Sob o comando das ponteiras Gabi e Ana Cristina e com o bloqueio como um dos pontos fortes, o Brasil não deu chances às japonesas, para quem havia perdido na semifinal da Liga das Nações (VNL), antes das Olimpíadas.

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COMO FICA A TABELA

A seleção brasileira lidera o Grupo B, com aproveitamento de 100% até mesmo nos sets disputados. Em segundo está a Polônia, também garantida no mata-mata. No domingo (4), às 16 horas, as duas equipes se enfrentam valendo a liderança da chave.

VITÓRIA COM SABOR DE REVANCHE

O jogo desta quinta-feira de manhã teve sabor de revanche para as brasileiras, eliminadas pelas japonesas na semifinal da Liga das Nações, no fim de junho.

A maior pontuadora da partida foi Gabi, com 17 pontos. Ana Cristina contribuiu com 15 e Rosamaria anotou nove. Pelo lado japonês, o destaque foi Sarina Nishida, com 10 pontos.

Foto: Luiza Moraes/COB
A capitã Gabi foi a maior pontuadora da partida, com 17 pontos para a seleção brasileira
"Acredito muito nessa equipe. Se jogarmos com essa consistência, taticamente entendendo o que a comissão técnica passa para nós, agressividade e energia, sabemos que nosso caminho será ainda mais longo. Foram dois jogos consistentes e muito importantes. Mas agora o foco é na próxima partida e podemos melhorar ainda mais o nosso saque e nossa agressividade. Vamos com tudo", disse Gabi, capitã da seleção.

Além disso, a vitória foi um presente atrasado de aniversário para o técnico Zé Roberto Guimarães, responsável por levar o Brasil ao ouro no vôlei em três Olimpíadas — 1992, no masculino, e 2008 e 2012 no feminino. Ele completou 70 anos na quarta-feira.

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COMO FOI O JOGO

O técnico começou desta vez com a levantadora Roberta entre as titulares, no lugar de Macris, que havia sido a primeira opção na estreia. Foi a única mudança em relação à vitória sobre o Quênia. Assim, a equipe entrou em quadra também com Rosamaria, Gabi, Ana Cristina, Carol, Thaisa e a líbero Nyeme.

Brasil e Japão não saíram do roteiro no primeiro set e fizeram um duelo equilibrado. Sólida em todos os fundamentos, a seleção brilhava no bloqueio e também com os ataques de Rosamaria, maior destaque do set inicial. A primeira parcial foi fechada de forma sintomática, com um lindo bloqueio, mostrando a força do fundamento brasileiro justamente contra um rival que é mais conhecido pela força defensiva.

Embalada, a seleção brasileira manteve o alto nível no começo do segundo set e abriu vantagem com facilidade. Na metade do set, já tinha seis de frente: 13/7. Sustentando a dianteira no placar, o Brasil sacramentou a parcial sem sobressaltos, exibindo a mesma consistência do início da partida.

O terceiro set começou equilibrado, com as japonesas esboçando certa reação, que acabou não vindo. A seleção brasileira fez 11/9 e não saiu mais da liderança do marcador. Rosamaria, Gabi e Ana Cristina comandavam os ataques, enquanto Nyeme brilhava nas recepções. De quebra, o bloqueio funcionava como há muito não se via na equipe.


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