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Toto Schillaci, artilheiro da Copa de 1990, morre aos 59 anos

Salvatore "Toto" Schillaci, artilheiro da Copa de 1990, morre aos 59 anos. Ídolo italiano lutava contra câncer de cólon e recebeu homenagens do futebol

Redação Folha Vitória
Foto: Divulgação/FIGC

Morreu nesta quarta-feira (18), aos 59 anos, o atacante italiano Salvatore "Toto" Schillaci, artilheiro da Copa do Mundo de 1990, disputada na Itália e vencida pela Alemanha. O ex-jogador lutava contra um câncer de cólon desde 2022 e estava internado no hospital Civico, em Palermo, há 11 dias.

Schillaci foi o responsável por seis gols da Itália durante o Mundial disputado em casa, torneio no qual a equipe anfitriã foi a terceira colocada.

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CRAQUE DA COPA DE 1990

Toto Schillaci foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo de 1990, superando os astros Lothar Matthäus, da Alemanha, e Maradona, da Argentina, que ficaram com o segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Eliminada nos pênaltis pela Argentina na semifinal, após empate por 1 a 1 no tempo regulamentar com gol de Toto, a Itália venceu a Inglaterra por 2 a 1 na disputa pelo terceiro lugar, e o artilheiro marcou de novo. O outro gol foi de Roberto Baggio, que se despediu do ex-companheiro nas redes sociais. "Adeus, meu querido amigo", escreveu.

O goleador da Copa de 1990 fez apenas 16 jogos pela seleção italiana, só balançou a rede uma vez pela Azzurra nas demais partidas que disputou além do Mundial.

Em clubes, vestiu as camisas de Messina, Juventus, Inter de Milão e do japonês Jubilo Iwata. "Tchau, Toto", escreveu a Juventus no Instagram. "Você fez uma nação inteira sonhar durante as noites mágicas da Itália em 1990", afirmou a Internazionale.

HOMENAGENS AO ARTILHEIRO

Todos os jogos do futebol italiano que serão disputados nesta semana terão um minuto de silêncio em homenagem a Toto, conforme anunciado pelo presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina.

"As celebrações incontroláveis, nas quais seu rosto era o símbolo da alegria compartilhada, permanecerão para sempre como parte do futebol italiano", disse Gravina. "Toto foi um grande jogador, um símbolo de desejo tenaz e redenção. Seu futebol era cheio de paixão. E esse espírito destemido fez com que todos o apreciassem e o tornarão imortal."

Primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni também se manifestou. "Obrigada pelas emoções que vocês nos deu, por nos fazer sonhar, celebrar, nos abraçarmos e torcer por nossa seleção", escreveu a política na rede social X, antigo Twitter.