Começar um artigo com uma afirmação tão direta a respeito de um ano que está só na metade é um pouco arriscado, assumo. Todavia, peço paciência a você leitor e o convido a deixar seu comentário se algo fizer sentido.
Estreamos essa semana com a pergunta do que o futuro nos reserva: “novo normal” ou “novos tempos”? De qualquer jeito, consideramos que algo novo surge, e por isso mesmo, mudanças.
No segundo artigo, falamos sobre o “poder da multiplicação” e a percepção de que quando nos unimos, somos capazes de feitos incríveis. Não fazer o mal não é o bastante, é preciso fazer o bem. E neste ponto, percebemos que a colaboração ás vezes deixa de ser escolha e se torna necessidade.
Com esse cenário diante de nós, em plena quarta-feira, percebemos que não dá pra deixar pra amanhã aquilo que podemos fazer hoje: afinal, o amanhã nunca foi tão incerto. Realmente, não dá pra esperar outra crise para descobrir o que realmente importa.
Claro que falar é sempre mais fácil que fazer, e ontem abordamos o tema “culpa e angústia” pra entender o que nossas emoções podem estar nos dizendo justamente reconhecendo essa avalanche de sentimentos que ás vezes nos imobilizam e desanimam, mas que também podem iniciar processos de renovação.
Assim chegamos a sexta-feira pra encarar a realidade: “velhos caminhos não abrem novas portas” e isso não tem ligação com a idade.
Só o conhecimento liberta, e quanto mais você aprende mais você cresce na “estatura da vida”. O conhecimento está disponível em várias formas: nos textos e livros, nas falas e discursos, na prática, na observação, no silêncio, no tempo.
Dito isso, é importante distinguir informação de conhecimento: a internet trouxe a era da informação, onde quase todos podem dar um Google e achar algo que buscam, ou procurar um vídeo no YouTube e assistir sobre um tema.
O “pulo do gato” no entanto, está quando você começa a transformar todas essas informações em conhecimento: praticando, testando, conectando pontos e melhorando nesta experiência.
Se o ano se mostrou um limão, talvez seja hora de fazer a limonada. Se estamos impossibilitados de ir lá fora, quem sabe a solução seja olhar pra dentro. Ás vezes conhecemos sobre tudo e todos, e esquecemos de conhecer a pessoa mais importante em nossas vidas: nós mesmos.
Esse é o seu momento: “pare de esperar sua versão perfeita e comece a progredir com sua versão imperfeita mesmo”.
Com toda essa transformação resta descobrir se vamos evoluir por escolha ou obrigação?
*artigo escrito por Rafael Ottaiano, fundador da Positiv Network.
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Se esperarmos o momento e condições perfeitas nunca faremos nada, não há porque cobrar perfeição de seres imperfeitos. A vida é uma grande jornada de aprendizado e só morre aquele que deixa de aprender.
Amei o texto, parabéns.
Transformar e agir para crescer, 2020 é a oportunidade.