Ontem no Instagram do Folha Vitória (@folhavitoria) mais uma Live do Blog Bem Pensado com o tema: Comércio Local – Encantando o Cliente.
Pra este bate-papo convidei a Laís Macedo (@_laismacedo), sócia do LIDE Futuro e da B4 Marry, idealizadora dos projetos “24h pra o futuro” e “Encantar não custa nada”, diretamente de São Paulo.
Laís trouxe uma visão valiosa sobre três aspectos do comércio local em nosso Estado que merecem ser considerados com atenção.
Primeiro, fez um paralelo como as grandes empresas buscam humanizar suas relações com os clientes, e como o comércio local por essência, já é humanizado. O próprio dono ou familiares trabalham a frente dos negócios, o que permite o desenvolvimento do relacionamento com o cliente além das transações comerciais, agregando valor além do preço.
Registrou como o processo de compra tem se tornado uma experiência, uma jornada do cliente em que pequenos detalhes contam muito. Perguntar como foi a corrida do cliente que compra um tênis ou enviar um bilhete de agradecimento no delivery, faz toda a diferença.
Segundo, assumiu como a vida do empreendedor é solitária, e fica ainda mais difícil no momento atual. Momento este em que a solução se dá através do coletivo, e neste sentido, percebe como a união local se torna uma verdadeira rede de apoio: “impulsionar o comércio local não apenas para sobreviver, mas para prosperar”. A medida que isso acontece, ganham os bairros, ganham as cidades, ganha o Estado e o cidadão.
O bairrismo, às vezes tido como negativo, passa a ser algo extremamente valioso. Prestigiar aqueles que estão no seu entorno é uma forma de alavancar o comércio local e potencializar a retomada da economia.
Terceiro, reconheceu como o Espírito Santo é maravilhoso e desde a primeira vez que esteve no Estado, se encantou com a idéia de “Mar & Montanha”, e como de verdade, muitas vezes nós mesmos não “turistamos nossos próprios Estados”.
O momento é delicado e restritivo, mas pensando bem, turistar o próprio Estado é uma excelente forma de conhecer nossas raízes, perceber o quanto somos abençoados e apoiar o comércio local.
Relações humanizadas, bairrismo e turismo passam a ser ativos de transformação da sociedade, e colocados a favor do ecossistema empreendedor local, faz com que o Estado se torne um modelo para todo o Brasil em superação da crise.
“Ensina ao mundo, Vitória! A gente precisa ser igual ao Espírito Santo” – disse Laís.
E aí, vamos descobrir e valorizar nosso tesouro?
*artigo escrito por Rafael Ottaiano, fundador da Positiv Network.
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O comércio local geralmente tem esse cuidado e empatia que as grandes empresas não tem, é algo que cativa os clientes a se fidelizarem.
E realmente Espírito Santo é um lugar incrível, me apaixonei pelo lugar!!
Eu turistei por alguns dias e me encantei.
Ótimos pontos, o ES tem características que para o grande negócio muitas vezes é tida como problema, porém para o negócio local é uma baita vantagem. As pequenas distâncias a se percorrer, a abundância de recursos (querendo ou não o ES não é um estado pobre), o momento atual em que vivemos e coloca o estado em destaque para o empreendedorismo e Vitória como uma metrópole…
Mas verdade é que, de acordo com minha experiência de mercado, o empreendedor do pequeno negócio tem que focar em cliente (experiência, qualidade do atendimento e satisfação) isso fará o negócio dele ser mais próspero. As demais atividades, busque terceirizar e profissionalizar. O momento é ótimo para conseguir bons profissionais que estão ociosos.
Ser bairrista também tem o seu lado positivo. O cliente bairrista dificilmente atravessará a cidade para comprar do concorrente. O que é realmente importante é o empreendedor focar na experiência do cliente, tanto no ponto de venda quanto no recebimento de produtos nesse momento de distanciamento social. Um simples bilhetinho, como a Laís citou faz toda a diferença.
Artigo extremamente relevante para o memento atual. O fortalecimento do comércio local passa pela humanização e aproximação com o cliente e, consequentemente, com a melhora na qualidade dos empreendimentos locais. Isso no ES e principalmente em vitória é essencial, uma vez que sempre sofreu críticas pelo forma como o cliente é recebido e atendido. O pós pandemia deve mostrar o fortalecimento de empreendedores que acreditam na humanização do comércio e na aproximação com o cliente.
O ES têm potencial para ser um dos maiores na área do empreendedorismo, basta políticas públicas de incentivo e de capacitação.
Espírito Santo: terra de trabalho e oportunidades. E o Brasil não nos conhece, apesar de sermos unidade da federação. Um pouco sefala de Guarapari e sua areia monazítica ou de Vitória, capital que nem sabem que é insular. Ou ai da da terra do rei Roberto, “capital secreta do mundo”…
Mas uma coisa: não somos quintal de nenhum estado vizinho, como uns dizem contra nós. Ponto final.