Ao chegarmos ao mundo quando nascemos, a única garantia que temos é que um dia o deixaremos. Quanto tempo de vida temos é uma incógnita, previsível apenas em modelos matemáticos que observam o passado e estimam o presente/futuro, ainda assim incertos, especialmente em momentos como este que vivemos quando um vírus é capaz de bagunçar toda e qualquer previsão.
Na maioria das vezes escutamos as pessoas reclamarem ou ao menos apontarem a falta de tempo como um problema. Nos dias de hoje, parece que temos tempo de sobra e ainda assim, um problema. Se tempo é sempre “o problema”, então nossa vida será sempre um problema: tempo é vida. Não existe tal coisa como ganhar tempo assim como não existe ganhar vida. O que conseguimos é otimizar, economizar, selecionar onde e como usamos nosso tempo, e por consequência, como vivemos nossa vida.
A vida, ou tempo, é finita. Cada dia que acordamos não se trata de mais um dia, porém menos um dia. A idéia portanto não é correr, mas de verdade, saber escolher onde dedicar. Como você cuida do seu tempo? Como você cuida da sua vida? Estar ciente de que fazemos escolhas diariamente e são elas que melhoram nossa vida e valorizam nosso tempo, ou ao contrário, que pioram nossa vida e desperdiçam nosso tempo.
No meio digital podemos destacar como exemplo o tempo que passamos em redes sociais: se acompanhamos perfis que agregam conhecimento, que motivam nossa evolução, que entregam valor ou tendemos a acompanhar perfis de conteúdo superficial, que despertam inveja e negatividade, e nos colocam dando mais atenção a vida alheia do que nossa própria vida.
No campo prático, ainda mais objetivo, quem são as pessoas com as quais convivemos. Como diria Jim Rohn: “nós somos a média das cinco pessoas com as quais passamos mais tempo”. Neste ponto, quem são estas pessoas, o que temos conversado com elas, como nos sentimos perto delas, como nos comportamos diante delas, e se outras companhias podem somar.
No campo emocional, vale refletir sobre as emoções que seguimos cultivando. Temos carregado mágoas, raiva, agressividade ou seguimos compartilhando amor, empatia e positividade? Qualquer que seja o sentimento, se ele está armazenado então demanda energia, ou vida, ou tempo.
Sabendo de tudo isso e avaliando os três pontos: redes sociais, na prática e o emocional, você diria que cuida bem do seu tempo e da sua vida? Fica a reflexão, ótima semana.
* artigo escrito por Rafael Ottaiano, fundador da Positiv Network.
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Acho que cuido sim. Apesar disso, vale sempre dar aquela revisada, pois essa faxina com o tempo é igual faxina em casa: tem que ser feita periodicamente.
Excelente reflexão para um incio de semana…acredito que no geral todos nós devemos reavaliar de como estamos utilizando nosso tempo…e talvez vamos descobrir que na maioria das vezes temos muito a mudar.
Tudo isso aí ??facil,na teoria.Quero ver na pratica,Cuidando de uma idosa de 94anos agressiva,resistente a todos os medicamentos já indicados por especialistas,com Esquizofrenia,Alzaimer dia e noite.🤔🤔🤔🤔🤔🤔🙋.
Quando comecei a entender o quanto a vida, e cada dia que nos foi dado é um presente e uma benção, comecei a observar, refletir e a escolher o queria ter e compartilhar com as pessoas ao meu redor. A partir daí as coisas começaram a fluir de forma muito mais harmônica.
tudo bem? gostei muito do seu site, parabéns pelo conteúdo. 😉
Uma das minhas maiores preocupações é como administrar melhor o meu tempo. Estou sempre correndo, com a sensação de estar sempre atrasado mesmo qdo não estou. Estou sempre em um tempo futuro, pensando no que vou fazer qdo acabar o que estou fazendo e com isso quase sempre não aproveito o tempo.presente.