Ontem realizei uma live no Instagram (@folhavitoria) com o Rossandro Klinjey (@rossandroklinjey), psicólogo, escritor e palestrante, considerado um fenômeno das redes sociais acompanhado por mais de 2 milhões de pessoas. O tema “Resistência a Mudanças” se tornou uma troca valiosa que segue disponível para quem quiser assistir.
Iniciei nosso bate-papo sugerindo uma frase que dizia: “mudar não dói, o que dói é a resistência a mudança”. Rossandro explicou: “mudar também dói, mas de fato, a principal dor vem da resistência a mudança”. Temos uma tendência neurológica de adaptação assim como de mudança, porém, iniciar esta última requer mais energia: a exemplo de um carro parado que precisa da primeira marcha com maior força para sair do lugar.
Em geral entramos numa zona de conforto e mesmo numa realidade tóxica, a mantemos por ser conhecida e resistimos a mudança por medo do desconhecido, imaginando que “poderá ser pior”. Nos condicionamos a rotinas tentando facilitar a vida mas o processo de mudança requer “idas e vindas” desconstruindo e estabilizando novos hábitos e disciplinas.
Levantou que no passado as mudanças se estabilizavam num período mais longo, porém, com os avanços tecnológicos, vivemos num mundo mais dinâmico em transformação, onde é importante “parar um momento e refletir”, selecionando com foco aquilo que é importante, reconhecendo nossos limites para não nos perdermos no processo.
A partir disso, adentramos uma fase de mudanças que além do desafio pessoal, começa a impactar a vida de outras pessoas. Isso acontece porque muitas vezes nos tornamos o “depósito de lixo” dos outros, e ao seguirmos novos caminhos, acabamos criando rupturas de modo que “cada um cuide do seu lixo” (dores, mágoas, sombra psíquica etc). Um afastamento é natural, afinal novos hábitos sugerem novos grupos.
Pra seguir essa jornada, é preciso coragem para passar um tempo só. Esse “auto encontro” nos ajuda a reconectar com nossa essência e descobrir quem somos de verdade. Aprendemos a nos amar com defeitos e virtudes, sem idealizar e abrir espaço para frustração que nos leva a aceitar o “lixo afetivo”. Aprendemos que algumas pessoas podem até nos derrubar, mas a opção de ficar no chão é nossa – levantar-se é uma atitude pessoal.
“O tolo não aprende com os próprios erros. O inteligente aprende com os próprios erros. O sábio aprende com os erros dos outros”. Cada um tem seu tempo, e mesmo quem nos magoa ainda nos ensina o que não devemos fazer. Nesse caminho de superação, Rossandro nos sugere a Grandeza – fazer pelo outro o que ninguém fez por nós. Perdoar as mágoas do passado com maturidade nos permite corrigir o roteiro presente e construir um futuro mais aprimorado para a próxima geração.
* artigo escrito por Rafael Ottaiano, fundador da Positiv Network.
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👏 👏 👏 👏 Rossandro é top! Parabéns pelo texto!
O que tirei do texto para mim alem de perdoar é ter a coragem de ter um tempo só!
Excelente reflexão gostamos que os mudem, se eu não mudar nada vai resolver.
Excelente live, excelentes reflexões nesse texto!
Boa noite.
Gostaria de saber como faço para assistir a Live “Resistência à Mudanças ” . Não consegui assistir e não estou encontrando a Live.
Obrigada.
Ola Elenice, obrigado pelo apoio. A Live está disponível no perfil @folhavitoria no Instagram, salvo como IGTV.
Obrigada pela atenção. Gratidão.