Em larga escala, podemos dizer que 2020 tem sido um ano atípico. Isto pois uma pandemia era algo imprevisível, ainda mais com todos os efeitos que se desdobraram a partir de então. Dos mais duros sem dúvida a perda de familiares e o impacto emocional, simultâneo aos transtornos mentais como stress, ansiedade e depressão que se propagaram cada vez mais.
Se não fosse o bastante, os efeitos econômicos se materializaram em diferentes proporções, mas a dura constatação é que ainda não são reais em virtude de todo auxílio econômico e apoio financeiro que tem sido disponibilizado a pessoas, empresas e trabalhadores.
Chegando na última semana de Agosto, faltam aproximadamente 4 meses para o final deste ano que para muitos merece ser esquecido, e no entanto, a pergunta que fica é como você lembrará de 2020? Longe de ser algum tipo de brincadeira, o que observo é que cada geração enfrentou desafios peculiares a sua época e apesar de muito sofrimento, ali ficaram marcados grandes aprendizados.
Período Militar, Nova Constituição, Hiperinflação, Plano Real, são alguns dos temas que marcaram as gerações que nos antecederam. Desde sempre, enfrentamos desafios como privatização, desburocratização e luta contra privilégios e corrupção nas esferas do Poder Público, mesmo diante de momentos de grande comoção nacional.
O brasileiro por si só é um sobrevivente, quanto a isso não há duvidas. Diferente porém de nações que enfrentaram guerras contra inimigos externos, nossas batalhas são travadas internamente com inimigo doméstico. Não conseguimos concordar em temas básicos.
De tempos em tempos somos surpreendidos por figuras que disputam “quem tem razão” ou “quem estava certo”, transformando debates em discussões superficiais, quando o mais importante é entender que apesar de mudarem os cenários e os atores, seguimos sem avançar no que realmente importa.
Quando em 2018 fui abençoado com a oportunidade de visitar o Japão, pude observar inúmeras coisas magníficas naquele país organizado, limpo e de pessoas bastante educadas, sendo uma delas algo que me surpreendeu mais do que todas: consenso.
Diferente do que alguém possa dizer, consenso não é a falta de debate mas a concordância sobre determinados temas que permitem a construção de soluções a partir dali. É a base para se construir o legado que permanece para a geração seguinte.
Este ano ainda teremos eleições municipais, e caso não tenhamos aprendido nada neste período, seguiremos debatendo problemas quando deveríamos estar resolvendo-os. Como você lembrará de 2020 só depende de você.
* artigo escrito por Rafael Ottaiano, fundador da Positiv Network.
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Acho que lembrarei como o ano da transformação.
O pior ano da minha vida… o mais difícil, ainda q não tenha sido atingida diretamente pela pandemia… Sofri com a dor dos outros!
ACHO QUE LEMBRAREI COMO ANO DE TRAGÉDIA NO BRASIL E NO
MUNDO
ACHO QUE LEMBRAREI COMO ANO DE TRAGÉDIA NO BRASIL m