A realidade atual nos indica o futuro das relações de trabalho e como cada trabalhador tende a se tornar “sua própria empresa” de modo que possa escolher seus parceiros de negócio, fazendo seus próprios horários, onde quiser e ampliando/diminuindo sua renda conforme sua dedicação e circunstâncias.
Ao ilustrar inicialmente pelo exemplo de Uber, Ifood e outras empresas semelhantes, remetemos ao trabalho mais físico como dirigir ou pedalar, e talvez não tenhamos vislumbrado o quão ampla essa discussão pode se tornar quando abrangemos também outros perfis de trabalho.
A idéia de trabalhar com um computador em qualquer lugar do mundo, e morar onde você se sentir melhor, parece um sonho? Pois é, esta também tende a ser uma realidade cada vez mais presente, especialmente pós-pandemia e em tempos de distanciamento social.
A idéia de home-office (trabalho remoto em casa) que antes sofria resistência e para muitos era “estímulo a preguiça”, foi ressignificada. Acompanhando o aumento de produtividade de alguns profissionais aliado ao aumento de qualidade de vida, seja pela proximidade da família ou por ganho de tempo antes perdido no trânsito, esta então passa a ser uma possibilidade real como empreendedor ou trabalhador.
Para aqueles que ainda preferem o trabalho em escritório, já não se justifica reunir toda a equipe num único espaço físico e submeter cada um a enfrentar os desafios de mobilidade urbana para cumprir horários fixos de início e fim de jornada, cabendo entretanto a sua presença digital acessada através de qualquer espaço colaborativo de trabalho, mais conhecidos como coworking.
Nessa modalidade, além de ter o conforto (ou mais) de um escritório convencional e todos os requisitos (mesas, cadeiras, internet, sala de reunião), acessa-se também outras facilidades como a possibilidade de interagir com pessoas de diferentes segmentos e culturas, ampliando sua rede de relacionamentos além dos colegas de trabalho. Destas novas conexões podem surgir novos clientes, fornecedores, parceiros ou mesmo novas idéias.
Se pudermos “trabalhar em qualquer lugar”, naturalmente poderemos morar em qualquer lugar. Isso faz com que possamos estar em áreas mais distantes, focando em qualidade de vida e nem tanto na “proximidade do trabalho”.
Se isso é pouco, amplio o raciocínio: áreas empresariais costumam ser valorizadas e morar próximo a elas custa caro. Morar longe é mais barato porém o deslocamento consome nosso tempo. Neste futuro imaginado, poderemos gastar menos para morar e ganhar mais tempo para viver.
A reflexão então seria: o que você faria com um pouco mais de dinheiro e tempo sobrando?
* artigo escrito por Rafael Ottaiano, fundador da Positiv Network.
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Gostaria d3e aumentar minha renda, porém cada vez que recebo uma proposta, percebo que o ofertante sim irá aumentar sua renda enquanto eu….Gostaria de um serviço home office, ofereço tempo, uma boa internet, um bom computador de boa qualidade, telefone, CNPJ e boa vontade de aprender e emprender.
Olá Folha Vitória!!(comentário editado – link removido)
O artigo está bem claro, parabéns pelo trabalho!(comentário editado – link removido)
Gostei muito do seu conteúdo sobre Coworking