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O ano de 2022 sem dúvidas não será entediante. Os brasileiros começam a retomar a vida normal e a economia precisa se recuperar, depois de grandes desafios. Há ainda a Copa do Mundo que concentra as atenções no país do futebol, mas sem dúvidas um dos grandes eventos serão as eleições.
Independente de preferências políticas, as eleições brasileiras são um momento sensível para os investidores, ainda mais em tempo de instabilidade institucional e grande polarização. Conseguir proteger sua carteira é uma prioridade para muitos.
Mas será que é possível mais? É isso que discutiremos abaixo.
Cenário nacional e internacional
A análise de cenários nacional e internacional é fundamental para qualquer investidor, mesmo os que têm carteiras pequenas, ainda em construção. O Brasil, como país exportador e bastante dependente de países como Estados Unidos, China e os membros da União Europeia – além de parceiros como a Argentina – obriga seus investidores a também ficarem muito atentos aos movimentos de lá fora.
Nos últimos anos a educação financeira do brasileiro melhorou, impulsionada pela aparição de fintechs, plataformas de investimentos simplificadas e criadores de conteúdo que se preocuparam em usar uma linguagem mais popular e acessível.
Por exemplo, não falta conteúdo na internet explicando o que é IQ Option, uma plataforma de investimentos que permite a criação de uma conta e realização de operações de forma bastante rápida.
Explicar como funcionam essas plataformas, para que tipo de investidores são e quais são os benefícios e riscos é muito importante para que os brasileiros continuem evoluindo e aproveitando boas oportunidades.
Além disso, a economia também ganha com mais dinheiro sendo investido em empresas, ativos e, por fim, geração de renda e empregos. É um efeito bola de neve. Paralelamente também surgiram novos produtos para investir e ter retornos em plataformas como a Olymptrade, a citada IQ Option e várias outras.
Sempre que alguém quiser começar a investir, seja em renda fixa, bolsa, esses novos produtos, criptomoedas, enfim, precisa fazer um grande estudo do que está envolvido e também entender quais são os objetivos e o perfil de risco, especialmente quem quiser fugir dos investimentos tradicionais. Saber diversificar é uma grande necessidade que precisa ser martelada na cabeça de todos.
E as eleições?
Realizadas no fim do ano, as eleições com certeza têm grande importância para os rumos do país e da economia, mas o resultado das urnas não salvará empresas ruins ou jogará no lixo o trabalho de empresas boas.
A análise, por exemplo, de que ações comprar, considera as eleições, mas apenas com uma pequena parcela. Empresas como Banco do Brasil e Petrobras com certeza estão mais conectadas aos humores de políticos, mas outras companhias com grandes resultados podem ser bem-sucedidas nos mais diversos cenários, inclusive quando a economia não vai bem.
Por exemplo, uma empresa que exporta em grande quantidade e se beneficia de um real barato pode ser uma boa compra até se o país não apresenta bons índices. Por isso é importante acompanhar bem o cenário político, mas também conseguir se distanciar dele não só para tomar decisões mais inteligentes, mas também não depender tanto da estabilidade em Brasília.
Abaixo vão algumas dicas para como se preparar para as eleições e os resultados delas:
Projete todos os cenários
Não importa se seus investimentos ainda são baixos. Pense em todos os seus investimentos e como eles podem ser alterados com decisões como aumento da taxa de juros, aumento dos gastos, diminuição de importações, fortalecimento do real ou promessas de privatizações.
Conheça todos os candidatos
Leia seus planos de governo, entenda as suas propostas e acompanhe as entrevistas. É possível se preparar melhor para todos os cenários dessa forma e saber que caminhos tomar em caso de vitória.
Há opções para tudo
Dependendo das propostas é possível escolher algum produto que se encaixe e pode render mais caso as medidas sejam levadas a cabo. Se um candidato promete mais gastos, é provável que tenha que aumentar juros e a renda fixa se tornará mais rentável ainda, por exemplo.