Foto de Janosch Diggelmann na Unsplash
Como é uma competição de quatro em quatro anos, a Copa do Mundo é marcante, mas ao mesmo tempo pode não dar uma análise completa e minuciosa do estado do futebol brasileiro. Por exemplo, a Argentina é a campeã do mundo, mas seus clubes não passam por boa fase e a revelação de jogadores é cada vez mais para exportação.
No Brasil há algo similar. Com os grandes jogadores indo para a Europa cada vez mais cedo – Vinicius Junior e Rodrygo foram contratados pelo Real Madrid antes de completar 18 anos – seu desenvolvimento é quase um trabalho conjunto com os clubes de fora. Enquanto isso, o futebol nacional fica com menos talento e sofrendo derrotas vexatórias. O Flamengo foi o último da lista, perdendo para o Al-Hilal na semifinal do Mundial de Clubes.
O rubro-negro era o favorito na 20bet e outras casas de apostas, mas dá para notar que a análise estatística e o comportamento do público cada vez mais colocam esse jogo que antes era quase uma preliminar como uma partida pegada e que pode sim dar zebra.
O Mundial não é uma competição respeitada de forma igual, tendo muito mais peso para os clubes sul-americanos que para os europeus. Entretanto, se antes existia um grande buraco entre a qualidade de europeus e sul-americanos comparado com o resto do mundo, hoje o buraco é entre os europeus e o resto.
Histórico recente
O Flamengo em 2020 e o Palmeiras em 2022 conseguiram reduzir esse buraco contra times ingleses pouco inspirados e interessados, mas não dá para falar em catástrofe se esta é a quarta vez que um brasileiro perde nas semis desde que o Inter perdeu para o Mazembe e estreou esse incômodo período. Desde lá só um time brasileiro foi campeão do mundo, o Corinthians em 2012.
Além do Inter, o Atlético-MG contra o Raja Casablanca, o Palmeiras contra o Tigres em 2021 e agora o Flamengo estão nessa lista que também tem o Atlético Nacional e o River Plate entre campeões da Libertadores derrotados antes da final.
Há alguns fatores para explicar esse pareamento. Os clubes dos outros continentes sabem contratar melhor, além de ter recursos para isso. O Al-Hilal tirou Michael do próprio Flamengo e nem o usou como titular no jogo. Marega, atacante francês do time saudita, jogou no Porto por anos. E Al-Dawsari estava na Copa do Mundo de 2022, onde foi carrasco da campeã Argentina na zebra do primeiro jogo, quando a Arábia Saudita venceu os hermanos.
E isso explica o segundo fator: o crescimento dos diferentes mercados e países, que contrataram por anos treinadores e jogadores para construir uma base sólida de conhecimento, tática e revelação de atletas. Isso está dando seus frutos. A frase “não tem mais bobo no futebol” nunca foi tão real.
Enquanto isso os times brasileiros parecem paralisados na formação de novas ideias, mesmo com melhor organização financeira e uma contínua revelação de craques. Os três treinadores dos últimos quatro campeões da Libertadores eram portugueses, mas Vitor Pereira chegou depois e em uma situação esquisita, para dizer o mínimo. Não basta trazer um técnico de fora: ele precisa ser de qualidade, ter tempo e base para fazer seu trabalho.
Com o Mundial mudando para uma nova era em breve, com mais times e não sendo mais realizado de ano em ano, é de se esperar que o nível técnico e de interesse suba, mas se as coisas continuarem iguais, os times europeus vão continuar sobrando e os brasileiros seguirão tendo dificuldades até contra clubes que antes serviam para jogos-treinos de luxo.
Nessa nova fase, as casas de apostas não vão precisar fazer grandes análises para precificar o favoritismo dos campeões da Champions e da Europa League. Você pode conferir informações no site Exedra Journal sobre quais são as melhores plataformas e ter a resposta se a Pin up é confiável antes de criar sua conta e dar seus palpites certeiros. Com a escolha certa, acessar os mercados e palpitar no Novo Mundial de Clubes será fácil e certeiro. Já a torcida para um clube brasileiro tem tudo para ser sofrida.