Quem trabalha no mercado convencional, batendo ponto, tendo que conviver diariamente com a rotina cansativa de viagens de ônibus e segundas-feiras com horas intermináveis, pelo menos uma vez já deve ter sentado no sofá para assistir sua btv, netflix ou programa de tv favorito e pensado no quanto seria gostoso poder trabalhar em casa, fazendo os próprios horários e tendo mais controle sobre a própria vida.
A insegurança em relação à estabilidade, as cobranças excessivas de patrões que precisam de faturamento para pagar altas cargas tributárias e também suportar as instabilidades econômicas do país, as metas que se renovam (e crescem) cada vez que são atingidas, e muitos outros fatores, como ambiente insalubre, distâncias longas até o local do trabalho e excesso de horas extras, podem fazer com que, não apenas a saúde mental das pessoas seja abalada, mas a saúde física também pode sofra danos consideráveis.
Dr. André Aguiar, médico alergista no Rio de Janeiro, explicou recentemente em matéria divulgada no Mais Minas, site de notícias atualizadas, que “algumas pessoas são mais propensas a desenvolver alergias causadas por causas emocionais, em especial pelo estresse, que aumenta a produção de catecolaminas e faz com que haja liberação de cortisol, causando reações inflamatórias no corpo”.
As más experiências com a saúde física e mental causadas pelo estresse excessivo não terminam por aí e são alguns dos motivos que mais geram afastamentos médicos no Brasil.
Em 2017, já havia mais de 43,3 mil pessoas recebendo auxílio-doença por estarem apresentando episódios depressivos. Doenças como ansiedade e síndrome de burnout causaram quase 29 mil afastamentos. A depressão fez com que mais de 20 mil pessoas precisassem se afastar do trabalho.
Vale dizer que todos esses números são anteriores à pandemia de Covid, o que fez com que todos esses problemas de saúde se multiplicaram exponencialmente.
Os afastamentos e proibições de aglomeração que ocorreram nos anos de 2020, 2021 e 2022, fizeram com que muitas pessoas passassem a se lembrar de como era bom estar em casa e tomassem a decisão de não retornar mais às suas atividades convencionais, optando por estarem mais próximas da família, deixar de se locomover por grandes distâncias para trabalhar e se submeter às rotinas que, nem sempre, são tão agradáveis.
Foi nesse ínterim que cursos como o Formula Negocio Online e outros treinamentos relacionados a marketing digital e formas de trabalhar pela internet foram ganhando mais espaço e gerando oportunidades para que as pessoas pudessem obter controle sobre o próprio tempo, tomar decisões sobre com quem conviver e, principalmente, que pudessem cuidar de si mesmas e dos entes queridos, melhorando sua saúde física, mental e sua qualidade de vida.
Aplicativos como Instagram, Youtube, Tiktok e Kwai também passaram a movimentar a vida (e o bolso) de muita gente, e em especial, dos jovens, que passaram a compreender que é possível criar conteúdo e lucrar com ele, sem precisar abrir mão do próprio estilo de vida e da personalidade que gostam de ter, podendo, não só, abrir mão de empregos convencionais, como gerar oportunidades para outros profissionais que atuam com edição, marketing e assessoria de imprensa.
Aliás, esse é outro ponto que não pode deixar de ser citado. Enquanto algumas pessoas passaram a utilizar os canais sociais para monetizar conteúdos, muita gente aproveitou o tempo de afastamento para conhecer aplicativos com funções de modificação de imagens e vídeos, como o Snaptik,o Vegas e o Final Cut e se especializou no ramo da edição, encontrando no mercado digital uma oportunidade de ouro, capaz de gerar uma receita muito maior do que um emprego tradicional, e ainda, proporcionar o conforto e a liberdade de trabalhar de qualquer lugar.
Vale dizer que, quando o assunto é internet, o faturamento, muitas vezes, vem em dólar ou, até mesmo, através de moeda digital, como Bitcoin, Ethereum e outras criptomoedas, o que pode ser ainda mais interessante.
Quem descobre esse mercado, dificilmente deseja voltar ao mundo corporativo ou à correria que envolve os cartões de ponto e as rotinas intermináveis do trabalho tradicional.
Redação: Bruna Bozano.