Natal: Celebração da salvação

‘Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus forte, Pai da eternidade, Príncipe da paz.’ Isaias 9.6.

 

Natal

As cidades anoitecem com o resplandecer de suas luzes coloridas. Nos comércios o movimento de pessoas parece superar todas as ocasiões festivas do decorrer do ano. Presentes são comprados, trocados, enviados. Famílias planejam seus encontros numa das mais propagadas festas cristãs de todo o Ocidente: o Natal.

Mas o que significa então o natal em meio a toda essa inquietação na esfera cristã? A palavra natal vem do latim natale, relativo ao nascimento. O mundo cristão define o natal como a celebração do nascimento de Jesus Cristo.

O natal não nasceu com a exploração comercial que invade os muitos lares na semana que o antecede. O natal não nasceu também com as cores e objetos hoje adquiridos e exibidos em todo o mundo. Não nasceu em meio às mesas fartas de guloseimas e variedades de bebidas. Não!

O natal nasceu numa manjedoura, num lugar distante, numa família humilde, mas temente a Deus. Nasceu primeiro no coração de Deus para o homem e depois no coração do Deus-homem.

O primeiro grande momento de reflexão que temos oportunidade de absolver por ocasião de tão especial data é encararmos de fato a realidade do nascimento de Jesus não unicamente por Si próprio, mas para nos oferecer um novo nascimento. Nascemos de fato de novo pelo nascimento de Jesus.

Com o nascimento de Cristo Jesus nasceu também a esperança que faltava ao coração humano. Com o nascimento de Jesus nasceu também a paz que o homem tanto busca. Com o nascimento de Jesus nasceu a oportunidade de resgatar nossos sonhos e mais que tudo, nasceu a salvação de todas as raças e de todos os povos.

O natal se torna então não simplesmente a celebração da vida de um menino, que cresceu e se tornou homem, mas a celebração da Salvação pelo sacrifício na cruz. Sim, o nascimento de Jesus é o nascimento da salvação única e verdadeira, que leva o homem ao Caminho, à Verdade e à Vida.

É tempo então de celebração. Não a celebração mística ou de uma espiritualidade sem vida. Mas a celebração da salvação de nossas almas. A celebração que um dia foi entendida pelos anjos: “Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens” Lc. 2.14. A celebração buscada um dia pelos magos:

“Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo. E, tendo eles ouvido o rei, partiram; e eis que a estrela, que tinham visto no oriente, ia adiante deles, até que, chegando, se deteve sobre o lugar onde estava o menino. E, vendo eles a estrela, regozijaram-se muito com grande alegria. Mt 2. 2-10.

Que nesse natal o sentido da vida possa girar em torno da figura principal, Jesus Cristo, e seu maior ato de amor pela humanidade: A morte e ressurreição que trouxe a incomparável salvação.

Por Alex Belmonte

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